CUTUCAR CAIXA DE MARIMBONDO!!! AI, AI AI...

Muitas vezes, dizemos ou ouvimos dizer: cuidado! Não mexa neste assunto que é como cutucar uma caixa de marimbondo e, muitas vezes é assim mesmo.

Como sempre lá vou eu vasculhar meu baú de lembranças e ao abrir a primeira coisa que me veio à mente foi o que me proponho a relatar:

Eu devia ter uns oito ou nove anos, criança de tudo, como se dizia e, ao juntar com as coleguinhas de folguedo, aprontávamos demais e fazíamos muitas “reinações”, ou seja, muitas bagunças julgadas sem juízo”. No interior, sempre tinha uma ou outra casa desabitada, sendo assim vizinha da minha casa tinha uma que sempre era ocupada por famílias que estavam de passagem e a alugavam por algum tempo.

Tinha um pequeno alpendre de fácil acesso e olhem só, havia uma caixa de marimbondo bem no cantinho do teto, cheinha deles, bem quietinhos, não incomodava ninguém, mas ... se alguém a cutucasse ai ai ai!!! Imaginem o que aconteceu? Lembro direitinho, meus amigos e eu, ficamos jogando um com os outros, para ver quem era o mais corajoso ou corajosa para dar a “CUTUCADA”, homérica que ficou pra história.

E, finalmente fui eu a escolhida sem opção de negar! Pequei uma vara e lá fui eu, bem debaixo da tal caixa de marimbondo, sem juízo mesmo, bem perto. Foi aí que após dar a bendita cutucada, os marimbondos saíram todos de uma vez, como uma nuvem negra e, a correria foi intensa, cada um para um lado e, eu a “mentora” fiquei para trás, correndo alucinadamente e gritando pela minha mãe.

Resultado! Fui direto para o banheiro, mamãe tirou minhas roupas e debaixo do chuveiro foi tirando os “ferrões” dos marimbondos, eita dor insuportável, sinto como se fosse agora, a mais atingida foi a “corajosa” aqui.

Lembranças boas, ruins, lições de vida, mas sempre prazerosas de lembrar, faz parte...

Goiânia, 27 de agosto de 2014. Sônia.

Sônia Pedroso
Enviado por Sônia Pedroso em 23/09/2014
Código do texto: T4972718
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.