Minha mãe só me dá dinheiro quando pode

Numa cerimônia num palácio, o mandatário estava tomando posse do cargo.

Sua esposa, pessoa prendada na arte de agradar os eleitores, fazia de tudo, inclusive o tudo mais, para ficar de bem na fita e ajudar ao marido sempre se eleger, estando ali naquele momento, ao lado da sua filha de 15 anos e futura princesa Edíala.

Um repórter safado de uma rádio local, doido para criar um fato novo na esplanada dos mistérios, cada vez mais misteriosa, pergunta a menina se a mãe dela era boazinha e sempre lhe dava dinheiro para comprar o que queria.

Ela respondeu baixinho que não. Que a mãe só dava dinheiro quando podia.

Ele orientou que ela dissesse isso no ar, para que os eleitores percebessem como aquela família era segura nos gastos.

Para mostrar discernimento e amizade com os eleitores, o radialista pediu para que ela colocasse os dedos indicadores das mãos direita e esquerda nos cantos da boca e falasse a frase “Minha mãe só me dá dinheiro quando pode”. A rádio entrou no ar.

Então ela colocou os dois dedos indicadores nos cantos direito e esquerdo da boca e soltou a voz no microfone.

Foi o maior vexame.

Quer saber o que saiu nos radinhos dos eleitores? (tente fazer com os dedos em sua boca, leitor)