A DAMA DA KLAUS VIANA
A DAMA DA KLAUS VIANA
Eu sabia que era tão bruto, e com isso lhe causava profunda dor. E que a minha intolerância fazia aquele amor perder toda a sua fragrância, que exalando ia aos sons de meus gritos, e do quarto ouvia os seus gemidos aflitos. Peço-lhe desculpas por tal covardia por aquela minha raiz maligna que te fez ser a minha rainha sofrida. Mas mesmo assim com todos os meus espinhos, agora sei que você é a rosa do meu jardim, e a luz de meu caminho. E o que disser daquela beleza que superava á todas, por mais belas que seriam. Isso era fato! Não havia como expressar, os olhos falavam, a boca calava se fala engasgasse. Singela era ela como o broto que brotava do útero do broto, da água que inda bruta fluía do seio da rocha. ela era a beleza de minha montanha, que ainda numa tarde estranha vagava pelas minhas veias e teias entrelaçadas nos braços frágeis de meu coração inerte. Á muito não vejo Laila, Foi se para são João Del rey, ser agricultora apesar de ser professora, Aqui Enterrou sua casa na rua Klaus Viana, Aonde outro dia vi que nasceu no aboboral uma flor amarela que Laila carregava sempre entre seus cabelos negros e longos e sua pequenina orelha morena, mas a vida é assim.................