MARIANA...Uma brasileira longe da Copa.
Mariana caminhava pelas ruas, e notava as bandeirinhas com suas cores brasileiras, ela vinha distraída, pensando na aula de teatro, que havia tido há poucas horas, na verdade ela decorava o texto do papel que encarnará na peça sobre os Anos Oitenta...
Ela, uma brasileira de dezesseis anos, que quer ser física, historiadora, atriz, poeta...e muito mais, segundo ela; muito mais ela quer fazer, ela quer mudar, ou melhor, quer revolucionar o país em que nasceu, porém ao se deparar com tantas cores, e tantas dores, pelas ruas nacionais: Dores de pessoas que morrem sem sabe a razão...o motivo...
A moça enxerga o caos a circundando, escuta o caos pelos ouvidos biológicos, e pelos ouvidos sócios-culturais, que a obrigam a interpretar a vida de uma forma bem mais madura, para sua tenra idade, e lá vai ela caminhando pelas ruas coloridas de um Brasil, assim tão varonil, onde a fome, a miséria, a gravidez precoce, a ostentação, e a virulência dos pseudo-talentos infectam à vida contemporânea violenta...
E ao chegar em casa, ela que é vítima de bulling por gostar de ler, encontra a tv desligada, e nem tão logo , ela quer ligá-la. Ela lava às mãos, e depois deita na sua caminha (para ler um pouco), depois senta á mesa, ainda com a televisão desligada, para tomar café da tarde com sua avó, e nesse momento dialoga, isto mesmo dialoga, com a sua avò.
Nesse momento, ela lembra que precisa terminar de estudar seu livro de física, pois o vestibular se aproxima, o Enem se aproxima,,termina o lanche, beija sua avó, e diz: Querida vó, agora vou me trancafiar para ler estudar, depois venho aqui na sala, ver um pouco da Farsa Brasil - O noticiário, cheio de alienação, e Copa.