Manhã de domingo
Um singelo raio de sol forçou a entrada pela janela. Silenciosamente caminhou em direção ao rosto de João estendido na cama. O raiozinho foi se chegando lentamente como se acariciasse o rapaz dormindo. João se remexeu na cama e o raiozinho bateu em seus olhos.
João abriu lentamente os olhos e com a claridade do raiozinho ele piscou várias vezes e esfregou com força os olhos. Deu um suspiro bem fundo e sentiu aquele cheiro gostoso de roupa da cama lavada. Abriu novamente os olhos e se espreguiçou caminhou lentamente até a janela sentiu a brisa fria da manhã. Respirou fundo aquele ar puro.
Os pássaros já cantavam e pareciam alegres. João se virou pra trás e olhou o rádio relógio que marcava já 6 da manhã.
- PUTA QUE PARIU! - Gritou furioso e continuou a falar
-Acordar cedo no domingo é tão bom quanto se matar.
Fechou a janela com raiva, pulou na cama e voltou a dormir.