DIVIDA DE MORTE

DIVIDA DE MORTE

Tiago estava sentado em um banco da praça, não uma praça qualquer destas que tem flores mas não vida tem escorregadores mas não tem crianças. Isso faz uma semana, um jovem sentou em um daqueles bancos apreciando as flores amarelas que o cercava, lembrará de a ultima vez que vira sua mãe também cercada de flores amarelas em um caixão chegou a comentar com seu amigo que preparava um cigarro de maconha, tinha o tirado da cama para aquele convite fumar maconha, procurou esquecer o passado.

Sorriu solto para o amigo sentado no mesmo banco acenderam o toco e fumaram... logo começaram a sorrir os dois sempre a sorrir como meninos um em frente para o outro, correram para o escorregador e começaram a brincar, voltaram a fumar e junto cheiravam as flores sempre juntos, juntos desde que eram crianças.

Mas de repente ouve-se um estralo de bombinha e sem um porque daquele sorriso doce fez-se uma carranca de ódio e do outro lado do sorriso alegre fez-se um gesto de dor e indignação, um deles tombou sobre o jardim de flores amarelas e seu sangue correu como a uma nascente na vala que corta a praça ao meio, tingindo de vermelho as flores que antes sorriam amarela, o amigo intimo saiu correndo chegando junto a alguém que o esperava na outra esquina entregou a arma e disse;

---Esta cobrada sua divida me pague com bagulho.

E logo recebeu como seu pagamento o mesmo que dera ao amigo intimo e se ouviu mais um tiro e ali ficaram caídos dois amigos que gostavam de viajar juntos. Pois os dois deviam drogas e por isso mataram e foram mortos pelo trafico.

Ainda hoje sangue deles ainda estão por lá seco pelo sol da manhã,

Talvez também suas almas a se perguntarem entre o banco da praça e as flores.