Todo bobo sem querer é esperto!

Não quero fazer concessões ao meu outro eu e sim, diante do bobo que sou. Pois o bobo se faz bobo e de tão bobo ele confunde os espertos.

Eu me deixo apenas ser e em todas as vezes que isto acontece, não me permito brigas. E mesmo não brigando comigo mesmo, é inevitável algumas guerras.

Eu simplesmente me crio, ressurjo às vezes do nada, me imponho a mim mesmo. Uma imposição respeitosa, pois no coração de um bobo há espaços reservados.

De todas as perguntas que me fazem, algumas simplesmente eu não posso responder, são segredos meus.

Uma delas é: Quem realmente é você?

Ah, isso é segredo, jamais eu poderia dizer. Eu apenas me permito,

só posso chegar até aqui na resposta. Um bobo quando é bobo de verdade, ele se entrega a si próprio e nunca se define...

Ele apenas se permite ser bobo na intenção de confundir os espertos.

Ser esperto é algo perigoso, agora, ser um bobo de verdade, ah!

Isso não há nenhum esperto que consiga!

Daniel Cezário
Enviado por Daniel Cezário em 14/01/2014
Reeditado em 14/01/2014
Código do texto: T4648563
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