A SAGA DE PESCOÇO

A SAGA DE PESCOÇO

PESCOÇO sempre foi um grande sujeito, também um grande amigo; sim grande, por que o melhor é o espelho, que replica só na mesma medida.

Outro dia (30/11/13), estava eu apreciando o palavreado extrovertido do meu amigo PESCOÇO, num boteco de ponta rua... eis que meu amigo cismou de arengar justo com um brutamonte. Por quase nada. O grandão, só cuspiu no copo de cerveja dele.

No primeiro sopapo, PESCOÇO caiu feito saco de abóboras, mas levantou rápido. Porém foi ingênuo o suficiente para dizer:

- Se você é homem bate de novo!

Seu moço! Aquilo não foi um murro, foi um coice de cavalo. Bem no queixo do PESCOÇO.

Que voltou a cair. Uns três metros além do primeiro tombo. Meio grogue, PESCOÇO levantou, cuspiu uns dois dentes, limpou os beiços com a costa da mão, deu quatro passos á frente e voltou a desafiar o grandão:

- Se você é homem bate de novo!

Sem mais delongas e nem comentários, o marmanjão lascou outro pescoção no pescoço do PESCOÇO.

Fui obrigado a tomar partido.

Entrei entre os dois, firmei bem os pés no chão... Sem nem um pio de voz, abaixei, peguei PESCOÇO pelo pescoço e o arrastei para bem longe dali.

P. S. PESCOÇO realmente é meu amigo. Seu nome verdadeiro registrado em cartório e batistério da igreja católica é EDMILSON.

Aleixenko
Enviado por Aleixenko em 06/12/2013
Código do texto: T4600815
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