SINDROME DO CIUME 1
SINDROME DO CIUME 1
GUARDANAPO COM BATOM
Pela auto-estrada ao aproximarmos do trevo de Piracanjuba uma placa de velocidade máxima permitida 110 km. Como o marido de Sázefa vinha nessa velocidade não percebeu que para entrar no trevo passando direto. Como não deve deixar de ser a esposa dá-lhe uma bela reprimenda falando que aquilo era coisa de caduco.
Pulei o "élan" da estória, aquele erro foi cometido, pois eles sempre paravam no Posto Floresta que é o "mijatório" oficial para quem vai às
Águas Quentes. Como ela havia tomada na saída um bom bocado de chá com outro diurético, necessitou de parar em outro posto. Portanto naquele posto do trevo, parada obrigatória de que está muito apertado, desta vez foi passado para traz.
Bem ante de parar no primeiro posto a dona Sazefa achou um guardanapo azul sujo de batom. Num rápido surto começou a gritar com o marido:
- Você me paga vagabundo, carregando outra no meu carro e conduzindo-a no meu banco. Fala logo quem é essa piranha. Vou guardar esse achado bem guardado, o que fez, colocando-os no porta-luvas. Continuando, quando voltarmos vai mandar fazer um DNA para descobrir que é a piranha. Veja só o batom é de terceira... (retirando o guardanapo e nos mostrando de novo). Quero mesmo divorciar seu malandro, e continuou o surto até o marido errar a estrada, passando por cima do trevo...
Já alguns quilômetros a frente começou a rir, depois a gargalhar falando:
- Sabe que eu lhe fiz uma tremenda injustiça? O guardanapo azul com batom, foi eu quem o usou, foi um moça lá no "Pão de Açúcar" que me deu com uma omelete de morango para eu degustar, completando, o batom de terceira é meu...
Goiânia, 10/11/13.