Vitima da sua condição
Vou contar a história de Um jovem formado em direito; e bem sucedido na vida.
Conto a sua história., desde a sua infância; vou dar-lhe o nome de carlinho.
Carlinho nasceu em um morro do Rio de Janeiro, teve uma infância muito sofrida.
O pai era pobre mas honrado. Descia o morro todos os dias, em busca do sustento da
Família. E Carlinho estudava; o pai o incentivava a continuar para ser alguém na vida...
Um dia ao anoitecer, o pai de carlinho subia o morro cansado do trabalho na construção
Civil,
Deparou com um grupo de policiais que davam a chamada batida pelo morro, se confundiram e um dos policiais, acabou matando um pobre trabalhador, no cumprimento do seu dever, com sua família e com a sociedade.
Agora Carlinho é o homem da casa; não tem mais aquele corajoso homem que trazia. O
Sustento da família, e o encorajava a estudar para ser alguém um dia.
Agora é Carlinho que terá de descer o morro em busca de sobrevivência.
Sua mãe acha que não; ela lhe disse: - filho, seu pai dizia que você teria que estudar
Para ser alguém, e se depender de mim, você será; eu vou a luta, e você continua a estudar. Foi quando carlinho mostrou que tinha garra ele disse, eu já tenho quinze anos,
Posso trabalhar e estudar a noite, vejo muitos garotos fazerem isto;
Lá foi ele em busca de algo honesto para fazer; no colégio contou sua história não foi
Difícil conseguir que trocassem seu horário para o turno da noite, trabalho é que ficou
Mais difícil; mas para quem quer, nada é impossível. Ele como estava determinado a trabalhar foi pegando o que encontrasse; um dia entrando em um Supermercado o segurança o pegou pelo braço e o colocou na rua.; Para esse povo, Carlinho tinha dois
Defeitos que o excluía do meio; era pobre, e tinha a pele escura.
Lamentavelmente, no nosso país se fala muito, mas se pratica pouco.
O racismo ainda é evidente. Arrumou um emprego, onde enfrentou muita
Discriminação, também, por ser um garoto criado na favela; Mas ele não se deu por vencido; Com toda dificuldade que enfrentava, ele permaneceu ali; Assim, ele pode manter seus estudos e ajudar a mãe que não se sentia nada mal, deixando seu pequeno Lar para cuidar dos grandes Apartamentos, das pessoas que pagavam pelos seus serviços;
Carlinho se formou, e tornou-se o grande homem que o pai desejava.
Tornou-se respeitado no seu local de trabalho; e admirado por todos que conheciam sua história. Certo dia, Ele foi procurado por um senhor que precisava dos seus serviços como Advogado; esse senhor o encontrou a uns cinqüenta metros do supermercado onde a dez anos, avia sido impedido de procurar emprego, por um segurança ignorante.
Devido ao seu sucesso, talvez tivesse até se esquecido. Apesar de que existe um adágio popular que diz: - quem apanha nunca se esquece.
Esse senhor precisava de alguém para cobrar os seus direitos contra uma injustiça que ele sofreu da direção do referido supermercado. Uma coisa lhe ocorreu: - aquele homem era o mesmo que cometeu com comigo uma grande injustiça; e naquele mesmo supermercado. O novo e esforçado advogado, ganhou aquela causa; que achou
Ter sido justo nas suas reivindicações;
Que felicidade!
Aquele homem ficou radiante;
Ele disse devo tudo isto ao senhor é um grande Advogado sou sim graças a sua ajuda senhor. O homem pergunta como o ajudei? Eu não gosto de falar desse assunto;
Mas na hora certa vou dizer-lhe pode ficar tranqüilo. O que temos que fazer agora, é ir
Ao Banco pegar o seu dinheiro. Nosso não é Doutor tem sua parte nesse ganho que é o seu trabalho.
Ao chegar na agencia e receber, ele tratou logo de tirar a parte que pertencia o Advogado. Quando o entregou ele disse: Não, o senhor já me pagou. O homem assustado perguntou: - Como, lhe paguei se nem nos conhecia-mos?
O jovem respondeu: - talvez o senhor não se lembre; Mas se não fosse o senhor, talvez eu nem pudesse estar defendendo sua causa hoje nem fosse formado;
A Revelação
Depois da sua ajuda, eu arrumei um emprego que me deu tempo, e condição para eu estudar e me formar; Se não fosse o senhor talvez eu não passasse de um simples funcionário de supermercado. E de repente, dependendo de um advogado para recorrer os meus direitos. O homem pergunta: - Mas em que lhe ajudei tanto como o senhor mesmo diz, e eu não me lembro!
Quer saber mesmo? Eu vou dizer: - A dez anos passado, eu entrei nesse supermercado.
Eu procurava emprego; e por eu ser negro, e não estar bem alinhado, fui confundido como ladrão, e jogado para fora do estabelecimento sem condições, de recorrer o meu direito. Que nem era tanto assim; - Eu sai dali, logo consegui o emprego que me fez o que sou Hoje. O homem perguntou: - o senhor me perdoa? eu cumpria ordem, e precisava do Emprego; certamente cometi muita injustiça durante esses anos.
Só Deus é fiel; o homem é egoísta; assim termina a história...
Se houver semelhança é mera coincidência