A CIRANDA DA GUERRA


O dono de uma empresa deu uma bronca em seu empregado por que ele fez mal feito uma determinada tarefa que o patrão julgava muito importante. Naquele dia, o empregado saiu da empresa puto da vida. No ponto de ônibus teve que esperar um tempão. E quando ele chegou, o empregado descarregou toda sua raiva contra o motorista. O motorista, por sua vez, muito nervoso, quando chegou em casa, foi logo brigando com sua esposa, por que o jantar não estava pronto. A esposa, magoada com as críticas do marido, deu uma bronca no filho do casal, porque a música que ele estava ouvindo estava alta demais. O garoto ficou aborrecido com a bronca da mãe e descarregou sua raiva na irmãzinha, que saiu chorando e foi reclamar com a mãe. Foi nesse momento que a mãe percebeu que aquele circulo vicioso de ação e reação precisava ser quebrado. Confortou a filha e enxugou suas lágrimas. Depois chamou o filho e pediu desculpas pela bronca que lhe dera. Em seguida falou gentilmente com marido, procurando compreender o que ele estava sentindo. Disse que ia providenciar logo o jantar e ligou a TV no programa favorito dele. A ciranda do ódio se interrompeu. E aquela parte do mundo, pelo menos, amanheceu em paz.