OS RICOS E OS POBRES
Era uma vez um abastado comerciante. Seu maior desejo era que seu único filho seguisse o seu caminho e se tornasse também, um homem muito rico, continuando a tradição da família. Por isso, achou que a melhor forma de passar seus valores para o filho era fazer com que ele vivesse as próprias experiências, para aprender a distinguir o que era bom e o que era ruim. Como o menino sempre fora rico e tinha tudo que queria, o comerciante pensou que seria bom que o menino experimentasse viver, por uns tempos, uma vida de privação. Dessa forma aprenderia a dar valor ao conforto e ao bem estar que o dinheiro proporciona. Foi assim que ele mandou o menino passar uns tempos com um primo que ele tinha no interior. Esse era um homem muito pobre, que morava num sítio afastado da cidade, numa casinha, limpa e agradável, mas muito simples. Durante três meses o garoto viveu com essa família. Trabalhou na roça com os primos, nadou no rio, andou de cavalo pelos campos, aprendeu a tocar viola e a cantar, e muitas outras coisas. Quando voltou para a cidade, seu pai lhe perguntou:
– E aí filho? Gostou da experiência? O que você achou da vida de pobre?
– Ah! pai, não sei– respondeu o garoto.
– Como não sabe? – respondeu, perplexo, o comerciante. – Você não viu as dificuldades que seus primos passam, pelo fato de serem pobres?
– Bom – disse o menino. – Eu vi que lá eles têm quatro cachorros e nós só temos um. Que eles vão de cavalo para todos os lados e não precisam parar em sinais, nem ficam presos horas e horas no trânsito. Que eles têm um rio enorme, que dá de vinte a zero nessa nossa piscina. Que não precisam comprar Cds, discos e Ipods para ouvir música. Eles mesmos fazem e cantam as próprias músicas. Que á noite, ao invés de ficar assistindo TV, ouvindo notícias ruins e vendo falsas estórias contadas em telenovelas, eles contam suas próprias experiências uns para os outros e criam suas próprias histórias.
– E o que você aprendeu com tudo isso? – perguntou, preocupado, o comerciante.
– Que os verdadeiros pobres, na verdade, somos nós– disse o garoto.
QUEM SÃO OS RICOS?
Era uma vez um abastado comerciante. Seu maior desejo era que seu único filho seguisse o seu caminho e se tornasse também, um homem muito rico, continuando a tradição da família. Por isso, achou que a melhor forma de passar seus valores para o filho era fazer com que ele vivesse as próprias experiências, para aprender a distinguir o que era bom e o que era ruim. Como o menino sempre fora rico e tinha tudo que queria, o comerciante pensou que seria bom que o menino experimentasse viver, por uns tempos, uma vida de privação. Dessa forma aprenderia a dar valor ao conforto e ao bem estar que o dinheiro proporciona. Foi assim que ele mandou o menino passar uns tempos com um primo que ele tinha no interior. Esse era um homem muito pobre, que morava num sítio afastado da cidade, numa casinha, limpa e agradável, mas muito simples. Durante três meses o garoto viveu com essa família. Trabalhou na roça com os primos, nadou no rio, andou de cavalo pelos campos, aprendeu a tocar viola e a cantar, e muitas outras coisas. Quando voltou para a cidade, seu pai lhe perguntou:
– E aí filho? Gostou da experiência? O que você achou da vida de pobre?
– Ah! pai, não sei– respondeu o garoto.
– Como não sabe? – respondeu, perplexo, o comerciante. – Você não viu as dificuldades que seus primos passam, pelo fato de serem pobres?
– Bom – disse o menino. – Eu vi que lá eles têm quatro cachorros e nós só temos um. Que eles vão de cavalo para todos os lados e não precisam parar em sinais, nem ficam presos horas e horas no trânsito. Que eles têm um rio enorme, que dá de vinte a zero nessa nossa piscina. Que não precisam comprar Cds, discos e Ipods para ouvir música. Eles mesmos fazem e cantam as próprias músicas. Que á noite, ao invés de ficar assistindo TV, ouvindo notícias ruins e vendo falsas estórias contadas em telenovelas, eles contam suas próprias experiências uns para os outros e criam suas próprias histórias.
– E o que você aprendeu com tudo isso? – perguntou, preocupado, o comerciante.
– Que os verdadeiros pobres, na verdade, somos nós– disse o garoto.
QUEM SÃO OS RICOS?