Atraso
Era um dia chuvoso, acordei atrasado e no meio do atraso resolvi não ir trabalhar, tomei banho calmamente, mim troquei, acendi um cigarro, coloquei café na xícara, a cabeça doía.
Sai pela rua a procura de algo interessante, fui até o final da esquina e nada, queria um propósito, algo interessante que ocorresse no meu dia, para, mim inspirar a escrever.
Parei num barzinho que cheirava mal, mas as pessoas eram alegres e mim pareciam sinceras, para a minha surpresa o garçom era um amigo de infância que não o via a bastante tempo, pedi um chope sentei na mesa e fiquei a observa-lo, acho que ele não se recordava de minha pessoa que agira normalmente como se não mim conhecera, resolvi não mim expressar mim deu preguiça eu acho, parei e fiquei ali por longas horas e nada ocorria, tudo no mas calmo dia possível, crianças entravam e corriam, mulheres passavam e observavam de longe provavelmente a procura de seus maridos, os cachorros passavam na calçada, o barbeiro trabalhava do outro lado da rua.
Quando estava prestes a levantar, algo mim chamou atenção acabara de entrar um casal com uma menina, de mais ou menos oito ou nove anos com um vestido vermelho muito bonito, os olhos de azul tão intenso, o homem sentara-se e convidará a mulher ela fez um gesto negativo e baixou a cabeça, ele tirou algumas moedas do bolso as escondeu um pouco abaixo, como se estivesse envergonhado e contará as moedas, guardo-as no bolso e chamou o garçom, não ouvi o seu pedido, mas rapidamente o garçom voltará com um bolinho numa bandeja enorme colocou sobre a mesa, a mulher tirará de uma bolsinha branca e velha uma vela e um fósforo e colocará sobre o bolo, os três cantaram parabéns para a garotinha, que se chamava Sophia, logo após terminar os parabéns
Agarrara o bolinho e comera como se estivesse há dias sem se alimentar, deixaram o local. Os acompanhei com os olhos até o fim da avenida.
Passei mas alguns minutos naquele lugar e fui embora, o sol já tinha se escondido para dar a lua o seu momento de brilhar.