No velho balanço
Enquanto andávamos, com aquela brisa, que nos lembrava de que era verão.
A praça era mal iluminada, que só aumentava o brilho da lua,
E o balanço velho estava lá, ela sorriu com um convite mudo.
O vento em seus cabelos negros, com o ranger do balanço e o brilho da lua.
Era tudo, me deliciava com seu sorriso, como tudo naquela noite,
A brisa trouxe o cheiro da chuva, aquele cheiro de terra molhada,
A lua se foi, e logo os pingos nos molhavam,
Corremos, mas não da chuva.