(Relógio da Praça de São Pedro -Salvador)


DIA SEGUINTE
Olhou para o relógio da praça quase onze horas. Em vão tentou afastar o calor com as mãos, enxugou o suor da testa com o lenço amarelo.
Seus olhos estavam protegidos pelos óculos escuros, mas o que incomodava era a lágrima que nublava a visão.
O corpo estava estático, mas a mente girava violentamente. O barulho dos vendedores ambulantes não a incomodava. Diante de tanta gente sentia-se só, abandonada. Caminhou até à farmácia, entrou languidamente, pediu ao farmacêutico a pílula do dia seguinte
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Lu Ribeiro
Enviado por Lu Ribeiro em 20/06/2013
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