Quando eu envelhecer quero ser...
Sempre quando estou sem sono (normalmente em função de um dia na sombra) me vem inspiração para escrever, acho que se não fizesse nada da vida seria escritora, não digo isso em desrespeito àqueles que escrevem por profissão, mas digo isso para expor uma característica pessoal e, confesso, meio estranha. Talvez não tenha me aprofundado nisto por medo de não dar certo, medo de não dar conta das responsabilidades financeiras a mim destinadas, medo do incerto... segurança, como eu adoro essa palavra, acho que é por isso que me tornei funcionária pública.
Sinto-me sufocando uma vontade, um desejo de trabalhar em algo que realmente gosto, em algo que me realiza. Escrever é uma paixão desde os tempos de escola, graças ao meu professor Geraldo, como eu o adorava. Foi ele quem fez aflorar meu senso crítico e sensível sobre o mundo, as pessoas e suas intenções.
Talvez eu devesse estudar antropologia, gosto do assunto e tenho facilidade em absorver aquilo que as pessoas pensam, é algo automático, é como um instinto.
Pois é, escrever, por força das dificuldades a mim impostas (isso não é uma reclamação, pois aprecio as dificuldades, elas me ajudam a crescer), continuará sendo um hobbie de noites sem sono, talvez até que eu me aposente e possa me dedicar a esta arte integralmente. Boa noite.