"EM BRIGA DE MARIDO E MULHER NINGUÉM METE A COLHER"
Saiu de casa para o trabalho antes do horário habitual, tinha muitas tarefas acumuladas e resolveu naquele dia bater o ponto mais cedo.
Despediu-se da esposa que na cozinha preparava o café, dizendo que não precisava ter pressa que comeria alguma coisa quando chegasse no trabalho.
O dia estava nublado e ameaçava chover, teria que chegar ao terminal antes que desabasse o aguaceiro, não queria correr o risco de me molhar.
O terminal ficava a quatro quadras de casa, fazia aquele trajeto todos os dias e as pessoas que por ele passavam, umas indo para o trabalho, outras para a escola quase todas eram conhecidas, mas naquele dia como ainda era cedo a rua estava praticamente deserta.
Trafegava apressado pela calçada quando avistou um casal que vinha em sua direção. A mulher parecia estar chorando e o homem proferia algumas palavras que embora em tom alto não entendeu, parecia muito nervoso. Cruzou com eles com o rosto virado para o lado oposto pensando que poderia aumentar sua ira caso olhasse diretamente pra ele.
Depois que passaram esperou alguns segundos, olhou pra trás e viu que o homem segurava os cabelos da mulher com fúria que tentando escapar do agressor escorregou na calçada caindo de joelhos. Ele começou então a esbofeteá-la violentamente. Ela gritou chamando a atenção de curiosos que abriam as janelas de suas casas para saber o que estava acontecendo.
Irrefletidamente correu em socorro da pobre mulher. Segurando o braço do agressor que o empurrou derrubando-o ao solo. Rapidamente conseguiu se levantar e foi quando sentiu que algo atingiu sua cabeça, sentiu um líquido morno escorrer pela fronte, passou a mão e viu que estava sangrando, estava gravemente ferido. O mundo rodou, o corpo esmoreceu e não viu mais nada.
Acordou no hospital com um curativo na testa e com a esposa apreensiva ao seu lado.
Disse-lhe que tinha sido um tolo ao se envolver com aquele casal. Que a mulher tinha lhe atingido violentamente com um guarda chuva abrindo-lhe uma brecha na cabeça que rendeu 8 pontos.
Algumas pessoas contaram-lhe que era costume daquele casal brigar, que a mulher sentia prazer naquilo e que todas as pessoas que tinham corrido ao seu socorro haviam se dado mal. Ela defendia o marido mesmo sofrendo espancamentos.
Naquele dia aprendeu a respeitar o provérbio popular que diz: “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.”
Despediu-se da esposa que na cozinha preparava o café, dizendo que não precisava ter pressa que comeria alguma coisa quando chegasse no trabalho.
O dia estava nublado e ameaçava chover, teria que chegar ao terminal antes que desabasse o aguaceiro, não queria correr o risco de me molhar.
O terminal ficava a quatro quadras de casa, fazia aquele trajeto todos os dias e as pessoas que por ele passavam, umas indo para o trabalho, outras para a escola quase todas eram conhecidas, mas naquele dia como ainda era cedo a rua estava praticamente deserta.
Trafegava apressado pela calçada quando avistou um casal que vinha em sua direção. A mulher parecia estar chorando e o homem proferia algumas palavras que embora em tom alto não entendeu, parecia muito nervoso. Cruzou com eles com o rosto virado para o lado oposto pensando que poderia aumentar sua ira caso olhasse diretamente pra ele.
Depois que passaram esperou alguns segundos, olhou pra trás e viu que o homem segurava os cabelos da mulher com fúria que tentando escapar do agressor escorregou na calçada caindo de joelhos. Ele começou então a esbofeteá-la violentamente. Ela gritou chamando a atenção de curiosos que abriam as janelas de suas casas para saber o que estava acontecendo.
Irrefletidamente correu em socorro da pobre mulher. Segurando o braço do agressor que o empurrou derrubando-o ao solo. Rapidamente conseguiu se levantar e foi quando sentiu que algo atingiu sua cabeça, sentiu um líquido morno escorrer pela fronte, passou a mão e viu que estava sangrando, estava gravemente ferido. O mundo rodou, o corpo esmoreceu e não viu mais nada.
Acordou no hospital com um curativo na testa e com a esposa apreensiva ao seu lado.
Disse-lhe que tinha sido um tolo ao se envolver com aquele casal. Que a mulher tinha lhe atingido violentamente com um guarda chuva abrindo-lhe uma brecha na cabeça que rendeu 8 pontos.
Algumas pessoas contaram-lhe que era costume daquele casal brigar, que a mulher sentia prazer naquilo e que todas as pessoas que tinham corrido ao seu socorro haviam se dado mal. Ela defendia o marido mesmo sofrendo espancamentos.
Naquele dia aprendeu a respeitar o provérbio popular que diz: “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.”