Dois Amigos - In contos d'minutos
Manhamente, sempre que hoje do ontem, vizinhos amigos, saíam logo cedo que cedinho rumo ao trabalho. Ambos de sempre amigos vizinhos cumprimentavam-se ao amanhecer, café ainda que descendo, engasgando diziam-se:
- Bom dia ! Mais um dia de trabalho.
Sempremente que amigos de eras datas; pegavam de seus carros e seguiam o mesmo rumo pois que empresários ; gerentes de empresas vizinhas; o mesmo do sempre caminho seguiam.
Um após outro destinados ao mesmo reto de sempre caminho de chegada; riam-se um ao outro, por ora, ao outro ultrapassar, de vez, ficava atrás o de mesmo sempre caminho: eram eles os mesmos. Rotinas de iguais sempre. Monotonia d sempremente hoje. Iguais que vizinhos feitos irmãos do mesmo sempre.
Circunstâncias os faziam conhecidos, quase que sempre do mesmo instante; desprazer de feito cansativo perene: ontem, hoje e sempre. Conheciam-se como estranhos viajantes de mesma estrada cujo rumo era sempre o mesmo de ontem.
Em, verdade choravam-se e o " Bom dia ! " de todos os dias era, apenas,uma saudade do singular na pluralidade contrastando de todos os dias sempre a lembrança da diferença.
Que pluralidade é, simplesmente, mera diferença.
Choravam, cansavam-se ambos no mesmo:
- Bom dia !!.