Dois Amigos - In contos d'minutos

Manhamente, sempre que hoje do ontem, vizinhos amigos, saíam logo cedo que cedinho rumo ao trabalho. Ambos de sempre amigos vizinhos cumprimentavam-se ao amanhecer, café ainda que descendo, engasgando diziam-se:

- Bom dia ! Mais um dia de trabalho.

Sempremente que amigos de eras datas; pegavam de seus carros e seguiam o mesmo rumo pois que empresários ; gerentes de empresas vizinhas; o mesmo do sempre caminho seguiam.

Um após outro destinados ao mesmo reto de sempre caminho de chegada; riam-se um ao outro, por ora, ao outro ultrapassar, de vez, ficava atrás o de mesmo sempre caminho: eram eles os mesmos. Rotinas de iguais sempre. Monotonia d sempremente hoje. Iguais que vizinhos feitos irmãos do mesmo sempre.

Circunstâncias os faziam conhecidos, quase que sempre do mesmo instante; desprazer de feito cansativo perene: ontem, hoje e sempre. Conheciam-se como estranhos viajantes de mesma estrada cujo rumo era sempre o mesmo de ontem.

Em, verdade choravam-se e o " Bom dia ! " de todos os dias era, apenas,uma saudade do singular na pluralidade contrastando de todos os dias sempre a lembrança da diferença.

Que pluralidade é, simplesmente, mera diferença.

Choravam, cansavam-se ambos no mesmo:

- Bom dia !!.

gerson chechi
Enviado por gerson chechi em 14/04/2013
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