O viciado

O dia ainda nem nasceu o homem que dizia curado do vício levanta de sua cama sem que ninguém o observe sai as escondidas.
Nas ruas da cidade quando o sol já aponta no horizonte a clarear o dia já se ouve os seus gritos e agonias nas calçadas por onde passam os pedestres.
Atravessando o transito parando o transito o homem já está alcoolizado e atrapalhando com palavões e ameaças.

A esposa e os filhos infelizes ouvem tudo. Naquela cidade onde moram com seus filhos ainda pequenos todos a vizinhança acordavam assustados e iam até a porta para vê o que estava se passando no interior daquela humilde casa.Ouvia-se palavões choros,ameaças,espancamentos.

O homem não se continha a violencia.A barulheira era intensa e incomodava toda a vizinhança.O povo da cidade já sabiam que alí naquela humilde casinha um homem que nada tinha para comer com seus filhos viviam uma triste situação.O alcoolatra como era conhecido na redondeza,não se recuperava de seu vício nem mesmo co centro de recuperação para viciados e pondo sua familia a uma lamentável e sofrida vida.
Enquanto tudo parecia sem solução.

Maria a esposa não se cansava dia e noite com seu rosário nas mãos desde o dia nascer ,mal a pobre mulher tinha tempo suficiente para cuidar da casa e dos filhos.
Supona-se que nada tinha ali de comer,e Maria se apegou em uma só atividade,a orar pelo marido.

Maria falava sempre que de tanto orar já sabia de có o rosário e os pedidos que todos os dias fizera a Deus e também os que agradecia.Um deles que Maria falou-me seria:Liberta senhor este homem sem temor.

Esse sim seria a oração mais falada desde que ela viu seu marido se viciar na bebida,a mais de 30 anos.
Os tempos passaram o homem bebarrão não parava com as bebedeiras.
Chegava um dia de domingo, dia em que Manuel mais gostava de beber.
Um dia quando já era tarde da noite Maria descaçava em um cochilo no seu quarto com os tres filhos quando olhou a hora,3:hs da matina ela foi até a esquina da rua 15 a espera do marido.

Maria ouve gritarias e barulhos nas ruas pessoas corriam para os lados.Agitada Maria corre para ver.
Era seu Marido que havia bebido muito e ao passar a avenda foi bruscamente atropelado por um caminhão que lhe arrancou o braço totalmente.A mulher vê o marido embaixo de uma das rodas do carro agonizando.

Ali mesmo Maria desmaia e cai sobre o asfauto.Na cidade não tem atendimento de urgencia.Enquanto isso o povo liga para cidade vizinha e pede o socorro.3:hs se passava e o socorro não chega,as pessoas se aglomeraram para ver o homem alcoolizado sendo esmagado pelo peneu do enorme caminhão,mulheres desmaiavam...homens queria retirá-lo dali mas outros não aceitavam que mexesse com a vítima.Até que o socorro chegou.
A equipe médica e enfermeiro equipados começaram o resgate ao observar que Manuel estaria vivo deram os procedimentos para retirá-lo dalí.

Maria permanecia com seu terço em punho sendo levada para o postinho de saúde que era o único da cidade.
O resgate demoraria e o que se esprava,Manuel ja estaria sem vida.Mas Manuel repirava e tudo corria empaz aretirada do homem foi bem sucedida e imediatamente o homem alcoolizado e as pressas para uma pequena unidade de saúde.E deram os procedimentos de cirurgia.

Todo o tórax braço do Manuel estava esfacelado.
Já era madrugada do outro dia,quando já não se esperava mais boas noticias do médico ele abre a porta e sai do quarto sorrindo e diz:
Quem é da família do Manuel entrem para visitar o paciente.E entra a trêz filhas do casal.Mas antes de ver o pai dizem ele morreu?
Manuel quiz falar mas o médico o impediu,parecia ainda tonto por efeito do alcool.O médico diz não ele está vivo.
As filhas observa que Manuel está sem um de seus membros,o braço.

Os dias passam e Manuel permanece no hospital aos cuidado dos Médicos que lhes socorreu.
Um dia Maria foi ao hospital fazer uma visita a Manuel quando o viu falar. Manuel disse:perdí um braço,mas não perdí a vida por que você orava por mim e Nossa Senhora me deu mais uma oportunidade.

Aquela foi a ultima vêz que vocês me virão bebado,olhe para mim Maria,já estou normal.
Não sou mas um alcoolatra.Sou Manuel.
As filhas o abraçaram e falaram milagre!!!e abraçam e choram.Manuel libertou-se do vício.
Os anos se passaram os filhos cresceram e a familia se reerguia.
A filha mais nova,cazou-se,e não tendo muita condições financeira continuou morando em casa.

Maria era uma mulher muito sofrida pelas consequencias da vida que vivera.Porisso adquiriu um cancer e morreu logo apos dois anos de Manuel deixou o alcool.
Hoje Manuel vive com suas duas filhas e dois netos.
De vez enquando Manuel vai a Igreja orar.
 

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 28/01/2013
Reeditado em 09/02/2024
Código do texto: T4110184
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