A partida
Da porta da velha casa de madeira o velho Bonifácio olhava o filho se despedindo de todo mundo.
Dava uma dor no peito em ver seu único filho homem sair por este mundo sem rumo certo em busca de sua própria vida.
Que sentimento é esses que os pais sentem de que seus filhos nunca crescem ou aprendem o suficiente para trilhar o seu próprio caminho, para viver sem a sua proteção.
Bonifácio sabia o que o filho iria encontrar, afinal é tudo igual para todos longe da proteção paternal. Medo, duvidas, solidão, desespero e acima de tudo a incidência de cometer erro sem ter a quem recorrer.
Na verdade ao longo dos anos ele tinha feito o melhor que pôde para preparar o menino para este momento, mas esqueceu de se preparar para viver este tão esperando instante em que ele acreditava que nunca chegaria.
Sabia que não podia fazer nada, a vida é assim mesmo, as vezes quando você menos espera você se da conta que os filhos cresceram e que estão prontos para criar assas, depois resta ao pai apenas auxiliá-lo no aprendizado do vôo.
Que bom seria se ele conseguisse ir junto com o filho, protegendo-o pela vida inteira, não deixando que nem um mal lhe aconteça, mas não pode, o menino esta por sua conta e risco, para o Bonifácio restou apenas o mero papel de torcedor.
Lembra-se ainda dos primeiros passos daquele garoto magrinho, que mexia as pernas tremendo, parecia que já ia quebrar aqueles dois gravetinhos sem força de fincar no chão, mas o menino venceu, conseguiu.
Depois vieram os primeiros ensinamentos sobre montaria. No inicio o garotinho franzino era dominado pelo tordilho, mas depois de algumas dicas ele já estava de dono do bichano e a fazia com maestria.
Ensinou pouca coisa, tinha muito mais para mostrar para o filho, mas não podia mais, não tinha mais tempo.
- Então ta pai, vou indo nessa.
- Boa viagem guri e me deixe orgulhoso.
Não teve nenhum abraço, apenas um aperto de mão, afinal daquele dia em diante o menino vira homem e o pai vira amigo. Agora esta nas mãos dele, esteja ele preparado ou não, é com ele que esta a bola da vez.
Dava uma dor no peito em ver seu único filho homem sair por este mundo sem rumo certo em busca de sua própria vida.
Que sentimento é esses que os pais sentem de que seus filhos nunca crescem ou aprendem o suficiente para trilhar o seu próprio caminho, para viver sem a sua proteção.
Bonifácio sabia o que o filho iria encontrar, afinal é tudo igual para todos longe da proteção paternal. Medo, duvidas, solidão, desespero e acima de tudo a incidência de cometer erro sem ter a quem recorrer.
Na verdade ao longo dos anos ele tinha feito o melhor que pôde para preparar o menino para este momento, mas esqueceu de se preparar para viver este tão esperando instante em que ele acreditava que nunca chegaria.
Sabia que não podia fazer nada, a vida é assim mesmo, as vezes quando você menos espera você se da conta que os filhos cresceram e que estão prontos para criar assas, depois resta ao pai apenas auxiliá-lo no aprendizado do vôo.
Que bom seria se ele conseguisse ir junto com o filho, protegendo-o pela vida inteira, não deixando que nem um mal lhe aconteça, mas não pode, o menino esta por sua conta e risco, para o Bonifácio restou apenas o mero papel de torcedor.
Lembra-se ainda dos primeiros passos daquele garoto magrinho, que mexia as pernas tremendo, parecia que já ia quebrar aqueles dois gravetinhos sem força de fincar no chão, mas o menino venceu, conseguiu.
Depois vieram os primeiros ensinamentos sobre montaria. No inicio o garotinho franzino era dominado pelo tordilho, mas depois de algumas dicas ele já estava de dono do bichano e a fazia com maestria.
Ensinou pouca coisa, tinha muito mais para mostrar para o filho, mas não podia mais, não tinha mais tempo.
- Então ta pai, vou indo nessa.
- Boa viagem guri e me deixe orgulhoso.
Não teve nenhum abraço, apenas um aperto de mão, afinal daquele dia em diante o menino vira homem e o pai vira amigo. Agora esta nas mãos dele, esteja ele preparado ou não, é com ele que esta a bola da vez.