Toby e Tábata (Parte 1)
Eu morava em Indaiatuba, interior de São Paulo, em meados de 1.999 e nessa época senti uma vontade imensa de adotar um cãozinho. Após vários contatos, encontrei aquele que se chamaria Toby. Foi amor à primeira vista! Enquanto eu o segurava no colo, veio uma cachorrinha brincar aos meus pés e fiquei ainda mais encantado. Os dois eram os últimos que restavam para a adoção, resolvi trazê-la comigo também e a chamei de Tábata.
Toby e Tábata logo se adaptaram com o novo lar. Brincavam pela casa, receberam todos os cuidados que os filhotes requerem, entre presentes e agrados.
No devido tempo aprenderam a passear. Dávamos voltas pelo centro da cidade onde ficaram um tanto conhecidos por serem da raça Basset Daschsund, muito levados e alegres.
No meio do meu quintal havia uma árvore de raízes grandes que emergiam na superfície do solo. Toby e Tábata gostavam de roer essas raízes e faziam buracos pelo quintal, mas aprenderam a não mexer com as abelhas!
Brincadeiras, travessuras, um amor incondicional de pai para filhos e a devoção dos filhos para com o pai, fizeram me sentir a pessoa mais feliz do mundo! Eles trouxeram harmonia, descontração e um pouco mais de trabalho também, afinal os filhos dão um certo trabalho mesmo, mas aquele trabalho que executamos sem cansaço, com dedicação e muito carinho.
Eu acredito que o ser humano é para os cães o que Deus é para os homens.
(Continua...)