O PRÊMIO DO JURANDIR
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Jurandir ganhara o reality show, e como prêmio, foi contratado para filmar um comercial com a Gisele Bündchen. Ao eufórico rapaz fora marcado o dia 15 de determinado mês, para o embarque rumo ao local da filmagem. No entanto, a viagem poderia ser cancelada caso acontecesse algum imprevisto com a Gisele; neste caso, ele seria comunicado via telegrama. Se não recebesse, embarcaria no dia determinado para iniciar as filmagens com a nossa famosa modelo.
Jurandir combinou com os colegas que se não viesse o telegrama até a véspera, daria, nesse dia, uma grande festa de despedida. E assim aconteceu. Na noite do dia 14, a casa de Jurandir se encheu e haja farra. Música, dança, comes e bebes, entre outras coisas. Como o dia 14 só terminaria à meia-noite, a angústia do rapaz era imensa. Por volta das 10 horas, alguém toca a campainha. Faz-se um silêncio de morte. Como se marchasse para a cadeira elétrica, o jovem se encaminha à porta, tentando convencer-se de que era algum convidado atrasado; de lá, porém, traz pálido e ansioso, o envelope do cabograma. Nervoso, tremulo, abre-o, para depois berrar numa imensa e não contida alegria:
— Pessoal, não é nada, não! Foi minha mãe que morreu!
Salve-se quem puder! ®Sérgio.
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