Provação
Era por volta de meados de 1963, ela mal havia recuperado as forças do parto, quando a enfermeira entrou no quarto, jogou a filha morta em seus braços e a mandou embora. Ela saiu, desnorteada, sem acreditar que mais uma menina sua havia morrido!
Entrou em um táxi que já estava parado em frente à Santa Casa, e deu o endereço. O taxista, vendo-a com aquele embrulhinho cor de rosa, querendo ser simpático, deu-lhe os parabéns pelo bebê. Ela, sem forças nem para falar, forçou um sorriso, enquanto pensava em como faria para pagar o caixão...