O encarregado
Jonas era o encarregado de uma empresa multinacional e estava acostumado a lidar com pessoas, dando ordens e delegando responsabilidades.
Um dia, entretanto, surgiu um jovem empregado que questionava as ordens de Jonas. Tudo o que o encarregado pedia para que fosse feito o subordinado reagia com uma expressão de desagrado.
Jonas não sabia mais o que fazer para resolver a situação sem precisar apelar para os seus superiores. Refletiu bastante e chegou a conclusão que a única alternativa era tratar seu subordinado como se ele fosse o patrão. Pedir com mais cuidado para que ele executasse as tarefas, não simplesmente mandar.
A partir da segunda semana de convívio, Jonas percebeu a diferença nas atitudes do outro. O funcionário, que se chamava Lucas, começou a executar suas tarefas com alegria e disposição. Jonas conquistou mais que um funcionário altamente produtivo. Conquistou um amigo confiável.
Um mês depois, quando os dois saíam de uma lanchonete, Jonas ouviu Lucas dizer: “Puxa vida, amigo. Ainda bem que nos entendemos perfeitamente. No começo, por uma questão de orgulho ferido, quase pedi ao meu pai que despedisse você”.