A Culpa é do Cigarro

Ele estava magro, mais do que o de costume. Sentia que se não parasse de fumar, não tardaria a morrer.

Foi ao médico, e disse ao doutor que tomara uma decisão concreta: iria parar de fumar, por mais que lhe doesse. Era uma decisão difícil para ele. Tinha começado a fumar porque achava elegante, e ouvira muito dizer que o fumo acalmava nas horas de raiva. Logo pegou o habito de fumar, e aquilo logo se tornou um problema pra ele.

O médico, que sabia que aquela era uma decisão muito difícil, e que só com muito sacrifício seria concretizada, recomendou a ele um grupo de fumantes anônimos.

Ele decidiu que iria ao grupo, e lutaria contra o vicio do cigarro, pois aquilo colocava em jogo a sua vida. Estava confiante. Pegou um isqueiro, pegou seu maço de cigarros, e deu aquele que seria seu último trago.

Saiu de casa, estava ansioso em relação ao grupo e também em se livrar logo do vicio. Sua família, seus amigos, sua namorada, todos estimulavam ele a parar de fumar, sabiam que aquilo o prejudicava.

No caminho, se distraiu ao ver um mendigo caído no chão, provavelmente bêbado. Ouviu uma buzina berrando próximo a ele, se virou em um susto, e viu um caminhão vindo em sua direção. Não deu tempo de fazer nada, o veículo acertou o coitado em cheio, fazendo o jovem voar uns três metros e se esparramar no chão. Resultado: Foi morto, atropelado por um caminhão da Marlboro.