A hora de dormir - Parte 2 - In Contos do dia e da noite
Há aqueles, também, que ao deitar-se em determinada posição, nela permanecem até o clarear do dia. Nestes casos, sempre, há reclamações de um noite mal-dormida; de dores aqui e acolá; de pensamentos que perambulam entre o trocar de colchão ou a cama toda. Não percebem eles que as dores são, apenas, efeito do jeito de dormir deles, que antes, parece mais um desmaio do que própriamente o dito o sono.
Alguns há que reclamam de dores no pescoço; torcicolo e sem raciocinar pensam em procurar um médico; não percebem estes, também, que , às vezes, o travesseiro pode ser muito alto ou baixo.
Estes tipos de pessoas, sempre, acordam cansadas. Deviam haver aulas que ensinassem a dormir corretamente. Imaginem :
- Não se dorme assim, por exemplo, com o braço debaixo do corpo ou
com as mãos apoiando o rosto a noite toda,nem de braços dobrados durante a noite inteira. Tentem sentir a imobilidade do corpo ou de parte dele durante 8 ou 10 horas seguidas. O que acontece com eles ? Atrofiam-se ???. Por alguns minutos que sejam ???. O você acha? ?.
Costumes de longas eras não se apagam em um dia, e foi assim, que
semelhantemente a meu pai, eu, depois de longa e cansativa viagem,
decidi encostar-me à cama um poucozinho, para depois levantar-me.
O poucozinho foi mais do que isso, foram 4 horas dormindo em uma cama com as pernas para fora, por isso os joelhos dobrados e os pés no chão. Acordei assustado, pois não reconhecia, de imediato, onde estava. às pressas, levantei-me, e como o sucedido com o meu pai,
ajoelhei-me, o corpo pesado estava que os joelhos não conseguiram erguer-me, despenquei-me, então, ao chão. Dolorido, demorei-me a levantar. Lembrei-me, neste instante de meu pai e ri muito, muito mes-
mo dele e de mim próprio.
Observa estes dormires diferentes no agoramente e busca em ti lembranças do que pode ter ocorrido, talvez, com você.
Imagina : um amigo teu está em tua sala a assistir um daqueles filmes
sem pé nem cabeça; chato mesmo.
Veja-o, eis que ele está pescando; cabeça a cair, vez de um lado, vez do outro. Sonolento já está e ,em pouco, dorme. Boca aberta, aquele suave respirar, a quietude e imobilidade do corpo repousando.
Continua, agora, repentemente, acorda-o e presta atenção na primei-
ra reação do teu amigo. Qual é ???.
O teu amigo, simplesmente, num gesto automático leva a mão até a boca para limpá-la ou prevenir-se de bábas que desavergonhadamente
escorre pelos cantos da boca, quando se dorme com esta aberta.