Agoramente - In contos do dia e da noite
É já um repentemente em que viajo nas ondas sonoras rápidas de um som de outrora jovem em que o esqueleto deslizava pelo solo em um V de vitória triunfal.
As meninas, o som, o espaço de adolescente virginal , em que o esfregar dos dedos no peito indicava que não era hora, ou melhor, que o namorado estava por perto.
Que aventuras do sempre jovem efêmero de amar de um instante um desejo possível não realizado pela eventualidade e presença do namorado, contudo,sempre,ótimo a troca de sorrisos, beijos, mesmo que, ao longe perto.
O som acima de tudo animava e acelerava a vontade de ficar, conversar com a escolhida, preferida, que disposta estava a viver um momento do eterno para na lembrança permanecer sempre jovem.
É a saudade que hoje configura a existência do ter vivido um instante de prazer; de gozo supremo na companhia de um momento de uma jovem, cujo nome na saudade ficou.
E o amar-instante era mais que o puro prazer ao sabor da música inesquecível embalsamando o momento de puro-segundo-prazer.
Que indelével momento-instante gravou no agora e sempremente.