Calor e beleza

Os belos e extensos jardins de Burle Marx serviram de prólogo para aquela peça. Pequenos lugares, cantos de gente, ensaiaram o acervo que viria em atos, no teatro da vida.

Um som down e a orquestra não ensaiada de transeuntes dava um clima noir naquele espaço pouco iluminado.

As conversas de outrora nos entreolhares embebeciam a noite que bailava a passos largos a valsa do universo.

E os dias, em pares, despediram-se no calor e beleza de um céu de brigadeiro.

* Escrito em 23/out/2011