Divagações....
As vezes é difícil decidir quem somos nós.
Afinal, quem somos? O quê afinal estamos fazendo aqui, qual nosso objetivo? Sentimos como crianças inseguras, mas as vezes tão sonhadoras, e tememos tanto o acordar, que o medo do final do sonho o transforma em um imenso pesadelo. Estive dormindo por um ano e quatro meses. Um sonho repleto de cores e matizes, e sons...E foram tantos os ''hits'' que embalaram esse doce adormecer. E risos debochados, olhares furtivos, e poesias escrita as pressas, cheias de um romantismo só possível encontrar em livros de Shakespeare.
E quantas foram as noites mal dormidas, gastas por um gostar árido, estéril, um amor não amado, não encontrado, não correspondido. E assim como tudo acaba, eu acordei, sozinha, como geralmente a gente desperta dos belos sonhos e percebe que se está só e o peso desta companhia nos curva os ombros. Me tornei curvada, me tornei um pouco menor. Des-aprendi a sorrir, e pensando bem, me esqueci de chorar. A única coisa que me restou foi a certeza da minha humanidade limitada, dos inevitáveis destinos, das fatalidades da vida.