O desabrochar da rosa

O dia florido, nos primeiros raios de sol, anunciou o início da primavera. A lua, escondida pelo astro rei, sorriu com a chegada da mais bela das estações.

Num monte italiano uma singela rosa, cabisbaixa entre diários velhos, não desabrochou. Se sentia um caquinho, meio borocochô e só se alimentava das sobras de um cacaueiro.

Um jardineiro, das bandas da praia, foi chamado para a difícil tarefa de desabrochar a última rosa daquele lindo jardim. Ele sempre trazia consigo um chazinho flamenco que, preparado com carinho e afeto, podia levantar a autoestima de um campo florido!

Preparou o néctar da felicidade e, antes de regar, disse que era o início de uma nova temporada em sua vida. E, assim, regou a mais bela das rosas que desabrochou para celebrar a primavera…