Sol Brilhante

Em uma tarde de inverno com cara de verão, o sol brilhava tanto que doía a vista, ele batia nas janelas do prédio em frente e refletia no meu apartamento doendo até a vista.

Ao olhar pela janela do último andar do prédio e ver aquele sol lindo deslizando nas vidraças, invadindo as moradias, e eu aqui sozinha, sem nada para fazer em uma tarde de sábado, deixando a vida passar, o céu apresentava-se no mais claro azul, não se via uma só nuvem. Vez ou ou outra a van que subia com os moradores chegava, e todos desembarcavam, fazendo um certo alarde, logo todos pegavam o elevador e iam para o seu apartamento.

Em em meio a depressão chego na janela de onde avisto a Baía de Guanabara, com os barquinhos a navegar lentamente, com o barulho das ondas batendo no casco, chuá, chuá, chuá, apreciando o sol lindo . Os jovens passeando de jetski, outros na areia da praia, sentindo aqueles grãozinhos de areia massageando os pés, o pão de açúcar com o bondinho subindo e descendo, com turistas a apreciar tamanha beleza.

O Cristo Redentor de braços abertos, como que a querer nos abraçar. A Floresta da Tijuca linda, maravilhosa, de um verde relaxante. E a visão da praia de Copacabana, as pessoas jogando vólei, futebol, peteca, frescobol, outras mergulhando naquela água gelada e maravilhosa, as ondas de quase três metros, outros tomando caixote na praia, gente caminhando, andando de bicicleta, turistas por todo lado, dia lindo , tarde ensolarada, todos aproveitando a vida lá fora, e eu aqui no meu AP. Chega a ser nostálgico, como se pode deixar a vida passar, escorrendo pelos dedos, horas que não voltam mais. Enquanto os outros vivem lá fora, eu aqui nesse apartamento sem nada para fazer.

Rivanda De Siqueira
Enviado por Rivanda De Siqueira em 25/08/2012
Reeditado em 04/01/2013
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