MEU INESQUECÍVEL CÃOZINHO CHAMADO BROTINHO!
Antes de falar sobre o Brotinho quero esclarecer que aprendemos com nosso pai Pérsio, a ter amor pelos animais desde que nos entendemos por gente, como se diz. Ele tinha verdadeiro carinho por qualquer espécie de bicho, mas sua predileção era por cães, o que certamente terei prazer em outras oportunidades de falar sobre o assunto.
O Brotinho era um cãozinho lindo, branquinho, a raça era o que chamávamos de Lulu, que com certeza hoje já está até extinto. Ganhei de um amigo do papai, me lembro de que eu devia ter uns dez anos, quase morri de felicidade, ele era tão pequenino, tão carinhoso, quase me faltam palavras para descrever o meu querido animalzinho. Toda a família que era “cachorreira” como definia meu pai, também o mimava, mas era comigo que ele se sentia feliz e eu nem se fala, não desgrudava dele pra nada, ou melhor, só para ir ao Colégio, nem brincar de bonecas eu queria mais e olha que era meu brinquedo preferido juntamente com minhas primas. Gente! Nem conto! Eu sempre saía logo cedo para ir ao Colégio, saía pelo corredor lateral da casa, eu garanto que fechei bem o portão, mas... O meu querido brotinho fugiu e foi atrás de mim e ninguém viu.
As aulas no Colégio das Freiras, denominação carinhosa, terminavam lá pelo meio dia, as turmas saiam correndo alegremente e íamos logo para nossas casas, onde sempre nossos pais nos esperavam para o almoço. Como, era maravilhosa nossa infância, cidade pequena, todos conhecidos, estou falando de Ipameri Goiás, cidade em que passei minha infância.
Mas, não é que assim que saí do Colégio e nem tinha andado uns poucos metros, vi uma rodinha de meninos em volta de um cachorrinho atropelado por uma bicicleta, era o meu Brotinho, peguei ele no colo e fui correndo para casa, deixei até a minha pasta de materiais escolares na rua, mas já era tarde demais. Emociono-me até hoje depois de tanto tempo ao lembrar como sofri, fiquei triste por muito tempo, foi a primeira perda que me marcou por muitos anos, acho que é por isso que durante várias décadas me apeguei demais a todos os cachorrinhos que tivemos, todos “lulu”, branquinhos e todos chamaram Bolinha. Papai também gostava muito das nossas Bolinhas que deixaram muitas saudades.... E o BLACK? Um cão querido que acompanhou minha mãe Paulina, meu irmão Pérsinho, sua esposa Silvana e filhos por mais de dez anos. Na casa do meu irmão Persinho hoje, tem um cão chamado Bento, tão carinhoso, só tem tamanho! E, tem também o Zico, um presente maravilhoso, é muito novinho, mas já dá para ver que vai ser um grande amigo da família.
Terei muitos “causos” sobre os nossos queridos, melhor amigo do homem!!!
Agradeço á Deus por ter sido tão querida pelo meu “BROTINHO”.
Goiânia, 16 de abril de 2011. Sônia
Legenda:
PAULINA: minha mãe Paulina de Souza Moraes;
PÉRSIO: meu pai Pérsio Pedroso de Moraes;
PÉRSINHO: meu irmão Pérsio Pedroso de Moraes Junior;
Colégio das Freiras: Educandário N S Aparecida em Ipameri, Go;
IPAMERI, cidade do interior de Goiás;
BLACK, nosso querido cão;
Bento e Zico cães da Juliana E FAMILIA, do meu irmão Pérsinho;
Para meditar:
“GUARDA-ME, ó Deus, porque em ti confio”. Salmo 16, vcs, 1.