Um fato verídico muito interessante!
Na década de sessenta, era comum nas cidades maiores, ou melhor, nas Capitais dos Estados da Federação, os bancos contratarem mulheres para compor seus quadros de funcionários e, tive uma amiga e prima que foi trabalhar em um estabelecimento bancário, a cidade era uma das maiores do estado de Goiás. Ela gostava muito do trabalho, as agencias eram muito bem equipadas, as moças usavam uniforme e nem é preciso dizer como eram charmosos e como as funcionárias ficavam mais lindas e elegantes, confesso que eu também trabalhei em uma agência bancária e, tenho ótimas lembranças.
Para descontar um cheque era preciso ir á agencia bancária apresentar o cheque no balcão, para que as recepcionistas conferissem se tinha suficiência de saldo ou não e, enquanto esperavam os clientes ficavam com o canhoto do cheque que era numerado. Após uma espera ás vezes até longa o funcionário do caixa gritava o número que constava no cheque, que após as devidas providências estava apto a fazer o pagamento ou não.
Certo dia de muito movimento chamou atenção a presença de uma senhora que ficou na agencia quase a tarde toda. Já estava quase na hora de encerrar o expediente e ela lá estava. Então uma recepcionista a interpelou: A senhora ainda não foi ao caixa? E a mesma respondeu que não tinha sido chamada, ou melhor, ela não sabia realmente como funcionava. Chegando à boca do caixa o funcionário pediu: Cadê o canhoto? O que prontamente lhe foi respondido. Está lá em casa. Foi imediatamente explicado que deveria ir buscar o tal canhoto, pois era o passaporte correto para o recebimento.
Daí uns minutos a senhora voltou puxando pela mão um rapaz. Ué perguntaram! Era que o rapaz tinha o apelido de “canhoto”, foi então que após os devidos esclarecimentos e o número do cheque conferido, foi batido o carimbo: PAGO.
Esta é uma história verídica que testemunhei!!
Goiânia, 10 de janeiro de 2012. Sônia.
Legenda:
Canhoto era uma parte picotada agregada ao cheque;