VIDA DE ALBERTO

Já era hora de ter outra vida,numa manhã como outra qualquer

percebi,que não tinha nada,como assim?

também me fiz está pergunta.Explico,depois que me separarei,desisti de mim,os amigos,já não importavam,a família devia ficar como sempre esteve,distante,o problema de resolver a vida,era meu e de mais ninguém,mas não consegui.

Depois de meses negando a minha deplorável situação minha melhor amiga,dos tempos de escola,e uma namoradinha inocente,em eras distantes,apareceu na minha porta,perguntando

como estava,piada,pensei.Não me deu quando éramos pequenos,e agora me aparece querendo saber como estou? há ela quer me dar

agora,resolveu isso depois de uma crise de idade ou algo assim,melhor,descobriu que tem cancêr,e resolveu dar pra mim.

Apesar de ter passado,isso tudo na minha cabeça,em segundos,

ficamos no tudo bem,quanto tempo.Porra de vida miserável,a mulher me deixa,e a primeira que me deixou surge pra me dar conselhos,e não me dá ! ! !

Disse que todos estavam preocupados,com essa minha falta de vontade,e que alguns temeram por suicidio,que depois de muitos conversarem,acharam melhor eu vir.Quer dizer então,que essa aí,não queria nem vir,para ver o pobre coitado do corno do Alberto,aqui.

Me poupe Judith,se me lembro com PH no final,tu está merecendo um bom e velho "puta que o pariu" desde os tempos da escola,afinal nem uma punhetinha tu me fez.Depois fiquei sabendo que na faculdade,deu pra todo mundo,e que pagou o ultimo ano,dando a bunda por dinheiro,pra riquinho.Não fode Judith,tomei um chifre que começou na cabeça e atravessou o cú,e tu me pede pra superar.A vadia da minha ex me chifrou e ainda vai ganhar uma pensão do otário aqui,pra gastar com o garotão que ela arrumou na academia, que eu pagava,tomei no cú,duas vezes.

Volta e diz para os nossos amigos de merda que eu to bem,que tu não viu nada demais,a não ser uma casa desarrumada,e que estou superando super bem.

Mas Alberto ? não tem Albero,Judith.Volta lá e repete essa merda que te disse,e volta aqui de novo,só quando quiser me dar.

Alberto ! ! ! tchau,e fechei a porta.

Quem eles pensam que são,para me regular,nunca pedi nada a eles,aliás,nas festinhas aqui em casa enchiam o cú de trago,comiam como reis e ainda falavam mau de mim,insistindo em me chamar do apelido do tempos da escola,era o pálito pra lá,pálito pra cá,mandei eles enfiarem o pálito no rabo,aí não vieram mais,agora acham que vou me matar por causa da vagabunda,que resolveu dar aquela bunda nova,que eu paguei,pro garotão da academia,nem eu desceria tão baixo.

Voltando aos 12,uma garrafa primorosa,que a vagabunda me deu de Natal,que só abro em ocasiões especiais,e a última vez foi quando dei a ela o anel de diamentes que ela víra na vitrine do shopping.Nenhuma mágoa,por maior que seja,apaga o amor verdadeiro,mas vou borrando esse amor,com meus 12 anos.

continua . . .

DAVIDEUSEI
Enviado por DAVIDEUSEI em 18/06/2012
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