O DIALOGO

Walt Whitman estava debaixo da mesa olhando os pes de Nobel e disse-lhe;

---Hei Alfred, são cinco horas uma hora facil como pessoas e olha que as pessoas são como peixes presos no algodão na beira do Mississipi, que não choram numa destas tardes que canta a morte os ceus fazem montim. Eles dissem; "Voce não me olha mais nem te ofercendo um copo de vinho tinto do meu sangue, voce não me olha mais como antigamente como as estrelas me veem. Os passaros passavam sobre minha cabeça menos voce me olhava como antigamente e ficava ali no quarto procurando a alinça que perdi."

---Sim Walt, mas folhas das arvores caem a cada outono, e o sol brilha mesmo que seja inverno,mesmo que a chuva caia o sol ainda brilha pra o nosso amor. Eu acendo um cigarro e olho o segundo ceu não sei se azul ou cinza não sei. Um bagaço de laranja em cima da comoda me olha impedindo as cinza de cairem no chão de granito negro e as luzes de Bruxelas piscam pra mim. Sinto musicas do passado que passam sobre meu ego como as rodas do metro e ela ali vendo novelas sem sentido algum pra nos. hoje é uma noite qualquerque passam como as nuvens sobre a cidade que faz sua chuva derreter edificios e crianças soterradas nas encostas dos morros gritarem seu nome e voce ainda vendo as novelas das oito que não nos dizem nada. O mundo esta caindo jovens se drogam achando que são craques do cachimbo e voce ai vendo as novelas que não diz nada por nos.

---Éh Alfred Deus voltou e as estrelas cairam e eles ainda ficam vendo novelas que nada dizem por nos, tudo é estranho mesmo que as pessoas sorriem. Eu deveria ir á pakenker isso se elas existissem lá, pois aquilo tudo hoje é poeira, poeira das mulheres nuas que vagavam á procura de amantes, homens solitarios sem namoradas. Eu poderia sair de madrugada passar sobre o viaduto de Sta Tereza e ver Zeze, mas tudo aquilo hoje é concreto, sem os pasteis cabeludos cobertos de cetim e os sorrisos das esquinas.

---Sim eu procuro algo que jamais encontro, uma mulher facil que me faz gozar a noite toda como a um adolecente nas ruas de BH. As vezes acordo de madrugada abro a janela do segundo andar e vejo as estrelas, elas rusmungam coisa vãs como um passaro que passa sem rumo como eu. São horas que o movimento das ruas me acordam para um novo dia.

----Verdade, muitas camas são frias como algumas mulheres sem cortinas nos banheiros uma cozinha sem azulejo. Olhos negros, azuis são apenas olhos e alguns cabelos curtos, longos e vermelhos. Não digo que o amor é despido como uma modelo da versat, vejo-as em um site,todas nuas e magrelas. Voce pode pensar que o amor flui com o tempo mas o tempo é simplorio como a vida.

----Jamais esqueça seu chapeu pela manhã quando uma chuva fina bem acida começar a cair com seus pingos de gordura sobre nos. Experimentei um wisk daqueles que nos da dor de cabeça, mas resolve os prolemas da paixão.

----Somos tantas vezes crianças brincando de carros e bonecas pensando no dia de amanhã, mesmo sabendo que a morte vira um dia, mas e dai tudo é meio fora do comum ate o verde que se aflora em certas fases da lua. Eu falei certa vez que jamais amaria, a Maria maria amaria. Meu caminho é de pedras; pensei. Ela porem deitou-se para mim num quarto de motel ali na Rio Sena eram cinco da manhã. Revi minha posição de não amar (a maria), mas amei-a olhando á toda nua com um sorriso nos labios, a cabeleira como cascata deslizando rumo ao rio de lenções branco da cama que mais parecia uma lago e ali estava ela me desejando nos labios molhados, fiquei preso em seus braços como Papilon na rocha.

----Isso são coisas do amor que nos faz levantar de madrugada pegar um trem meio lotado e beijar labios que nem sabemos se estão contaminados por um virus de gripe A, mas isso felizmente ou não são coisas do amor, pois dentro de mim arde dois amores,(Não sou Rodin) Camille e Rose e um grande conflito segue em meu peito, porem refaço meus sonhos e vou esculpindo meu pensador intimo feito de desejo, paixão e amor.

--- Ontem vi Rodin no bosque, e tantas são as vezes que ele acorda arrependido de ter enchido a cara na noite anterior; Dizendo chega, amahã não mais beberei, mas em vão quando o sol nasce lá vai ele e suas paixões de novo para o bar de Apollinare.

----Essa coisa de dizer pros sonhos, isso é pura fantasia os sonhos nos prometem coisas, mas que só a realidade nos revela entre lençois manchados de semem da noite anterior. Ainda hoje ouço seus gritos e gemidos eroticamente fico em meu canto embora elas são mudas e ainda vejo seu labios entre os dentes revivo o fim dos primeiros atos, com seus belos olhos de Aretha.

----Aqui estou sem sono sem cerveja, e olha que é meia noite e nem os cães ladram na rua. nenhum bar aberto e estou em aberto pra quaisquer aventura. ouço ainda Aretha com sua beleza e seus labios afros. "Oh Deus meu profundo em amor Deus meu, em teu regaço descanso todos os dias da vida que me restar". E ela continua cantado bem lá fundo de minha alma do Alabama. Ela beijava o do mar. tinha medo das algas, das tulipas afogadas que nos cercavam, dos brotos encharcados de espinhos.

---Sim ela amava a solidão da floresta, vivia o presente como a um presente de amor físico como a Otelo que alias era um exemplo há não ser seguido de originalidade em seu tempo. Minha autoestima de ofensas mutua, como todas as paixões a exemplo do tempo aonde há vulgaridade. Nenhum caminho é mais tortuoso e amargo do que tal traição, ela fere corações pequeninos e grandes e põe abaixo o outrora telhado de carvalho de um lar há baixo. Os olhos veem o coração deseja o corpo sacia e às vezes as consequências são inevitáveis. Nem sempre a solidão é tristeza, mas uma doce mania de se viver. Impensáveis os filhos crescem e com eles a saudade de quando eram pequenos.

---Cuidado Shakespeare pode ouvi-lo falando de seu mouro.

----Que se dane...

----Sim sua tez era bela, como bela era a via que atravessava nosso polo sul. Como os seus e os meus eram avesso a tudo como o verso mudo de um dia cinza de utopias do verso implícito místico e balístico. Que viessem as arvores na berlinda de alguns de seus sutiã. Como a exemplo do tempo a causa das paixões são os princípios do corpo da memoria que infecta a alma desalenta, sem glândulas e hálitos em dispor o inferior ou superior sem força e fraqueza em frangalhos, absoluta e abstrata em transfiguração insatisfeita em si mesmo.

----Uma certa indignação leva-me a cólera. As palavras já não vinham como frutos e hortaliças, mas brotavam entre espinheiros. Meu sexo roxo como os ipês que brotavam entre os bancos do parque, os cabelos secos esperavam por uma prancha de pirata. O verde mudou-se, precioso era o olhar sobre o deserto. Conchas vindas do oceano e na areia movediça afundava meu castiçal roubado do passado daqueles que andavam de lá e pra cá sem se acharem. Mas isso era nada mais que um namoro, nada mais que um beijo no tempo e no nada mais do que um coração em um estojo. O vento levava a chuva, o sol e só não tragava tudo que eu via na. Ouvir algum som? Jamais! Á única coisa que queria era ter em mim um único alguém, como meu grande eu. Todos os homens e todas as mulheres sem seus beijos e abraços eram nada sem suas formas genéticas e geométricas musculosas em seus desejos atrozes. Maridos traídos, mulheres desejadas e mortas, era o caos no amor só ficavam os beijos parados no tempo. Esposas frias, homens impotentes com câncer de próstata e na maioria das vezes morriam com falta de ar e não sendo adeptos do fumo.

---Ahh, seres humanos, acreditem, éramos seres humanos. eu disse;

-- Pegue um cigarro.; (Com a prepotência usual dos assassinos).

Ela lavou o prato e com o resto de comida por pirraça entupiu a pia, ( o sindico foi reclamar comigo)

Ela pegou o cigarro olhou-me e disse;

-- Vamos dormir.

Voamos ;

Dormir numa viagem interrompida aceitando as vezes pequenos convites de melancolias e isto não era nada nada como a madrugada ao menos para eles e um homem tem duas saidas na vida, uma quando nasce e outra quando morre, logo o homem vive e morre de saidas.