QUASE UM HOLOCAUSTO
QUASE UM HOLOCAUSTO
Conheci Maciel numa reunião de professores. Dali para diante nos tornamos bons amigos. E os nossos familiares também. Ficamos íntimos. Todavia, até o dia em que nos reunimos, aproveitando um belíssimo dia de sol, nada eu sabia dos pormenores da sua adolescência; tampouco da sua formação religiosa.
Era um domingo ensolarado de setembro. Como combinado, encontramo-nos na praia, onde estacionamos à sombra do coqueiral da orla marítima, disputada por outros donos de automóveis. A exemplo de muitos farofeiros, carregávamos também um farnel completo, incluindo caixas de isopor com muitas latas de refrigerantes e cerveja. Ali, improvisamos o nosso "bar". Enquanto bebericávamos alguma coisa, nossas esposas com os nossos filhos, banhavam-se na água morna e despoluída do mar azul que admirávamos à distância.
Maciel enfiou a metade da sua terceira lata de cerveja na areia e relaxou o corpo no areal macio, pois desejava pegar "um bronze". Fazia um bom tempo que não ia à praia. Contou, acrescentando que depois que havia deixado a batina, raríssimas vezes tinha ido banhar-se no mar. E eu, meio aparvalhado, não hesitei:
- O quê você disse? Depois que largou a batina?
- Isto mesmo! Depois que deixei de ser padre! Sim, senhor! Afirmou balançando a cabeça veementemente, já que estava, naquele instante, segurando o tronco com os braços para trás, firmes na areia.
Depois daquelas cervejas, abriu-se de todo, contando-me a sua história; como o iniciaram naquele caminho em que jamais quis trilhar. Percebi que relegava aquele seu passado. Nutria certa revolta. E, entre um gole e outro, foi desabafando.
- Nas famílias, Otávio, lá na minha terra, no interior, um dos filhos era sempre escolhido pelo pároco da região para ingressar, que ele desejasse ou não, na carreira eclesiástica.Tinha, assim, que ser "sacrificado", como fui. Era uma espécie de código de ética, ou de honra, dos citadinos da minha cidade. E na minha família não foi diferente. O Catolicismo, influente e dominador, concedia ao vigário da paróquia esse mandado. Eu nunca tive tendência para esse ofício e, mesmo assim, entre os meus irmãos, eu fui o "cristo", mal comparando, enviado para o Seminário Diocesano, na Capital.
Fez uma pausa. Ingeriu mais uns goles de cerveja e continuou.
- E lá fui eu, sem vocação, com armas e bagagem, quero dizer, com todo enxoval exigido, bater à porta do prédio secular, onde receberam, com as melhores boas-vindas, o mais novo aluno de teologia: "eu", o preferido do padre Arnóbio. Aquilo para os meus pais era somar ponto para ganharem o reino dos Céus. Essas idéias de católicos sem qualquer cultura religiosa, que existem aos montes por aí afora. Entende?
- Será que eles pensavam assim mesmo?
- Não tenho a menor dúvida. Neste sentido, principalmente, os coitadinhos dos meus velhos nada evoluíram. Era o meu "sacrifício" uma espécie de "oferenda" a Deus.
Como conhecedor da Bíblia, ainda comparou seu pai a Abraão, que cumprindo determinação de Deus, ofereceu o seu filho Isaque em holocausto na terra de Moriá, como consta em Gênesis 22:2. Explicou-me.
Se lhe tivessem dado o direito de escolha, preferia a morte, assim como condenado esteve Isaque, àquele destino que lhe infligiram, para satisfação e glória de sua genitora, que se entregava de corpo e alma aos mandamentos religiosos. O pai, todo-poderoso, quase onipotente, tudo decidia. E decidiu pela vida de Maciel, acatando a escolha do padre Arnóbio.
- A verdade é que fui um idiota. Hoje, sei perfeitamente que temos o livre arbítrio para decidir o que é bom ou mau para nós. A vontade de Deus é que sejamos felizes. Se erramos, se cometemos alguma burrice, ELE não tem nada a ver com isso. Concorda?
Concordei, já que eu, como professor, como livremente escolhi, estava realizado na profissão, embora mal-remunerado, como tantos outros colegas.
- E daí, Maciel?
- Daí é que cursei até com brilhantismo, modéstia à parte, todos aqueles anos de Seminário, por incrível que pareça. Porém com o pensamento voltado para a vida fora dos muros altos daquele casarão frio, com cheiro asqueroso de homem por todos os cantos.
- Você pensava em quê, amigo? Fui curioso.
- A gente que é homem, homem com H maíusculo, só tem uma coisa na cabeça, quando privado de sexo, como estava, que só podia ser mulher. Não somos como esses frescos por aí, embora com barba e bigode, que só pensam em outros machos. O meu desejo era ter uma fêmea a meu lado para fazer sexo. Você entende muito bem...
Maciel me dava satisfações como que gostaria de fazê-lo de público, para o mundo escutar, acabando de uma vez o mal-estar causado aos parentes, mostrando que a sua vida lhe pertencia, cabendo-lhe seguir o caminho que desejasse. Não o bastante, foi brilhante em toda a sua formação religiosa.
- Com alguns méritos, me indicaram, com outros colegas, para fazer cursos complementares em Roma, de onde regressei dois anos depois, aprovado em estágios intensivos, pronto, assim, para ordenar-me, o que aconteceu logo que deixei o Vaticano.
- Quer dizer que dali pra frente, você era o respeitável "padre Maciel Novaes?"
- Com todas as letras. Respondeu com certo deboche. E continuou confessando-me as suas mágoas.
- Eu tinha jeito para tudo, menos para padre. E não era por menos que eu detestava aquela batina preta, que, à frente de um espelho, comparava-me a um urubu. Afora o calor insuportável que sentia dentro daquela vestimenta, que já deviam ter abolido há muito tempo.
- Pelo visto, esse tal padre Arnóbio não entendia de porra nenhuma de psicologia, porque a tua escolha foi um verdadeiro fiasco; um atestado de mediocridade do reverendo. Não foi?
- Com certeza! Afirmou balançando a cabeça.
De fato, Maciel estava no caminho errado. A primeira missa que celebrou o deixou visivelmente atordoado diante de tanta gente, com olhares fuzilantes sobre ele.
- As moças presentes, notei, suspiravam, não sei por quê. Talvez por eu ser jovem e também, não nego, cheio de desejos sexuais. Acredite que parecia até ouvir dos lábios das adolescentes: "... meu Deus, isso é um desperdício! Um homem desse não pode ser padre!"
- Um calor eruptivo me tomava por todo o corpo. Era tanto, que tive uns "brancos" durante o meu sermão, perdendo-me em algumas citações. Estava fulminado por tantos olhares azuis, verdes, castanhos e não sei mais que cor de tantas mulheres bonitas.
- "Errare humanum est!". Fez outra pausa.
Ele não podia continuar entre a cruz e a espada, como comparou aquele seu modus vivendi. Então preferiu a espada para lutar por outro ideal.
- Você sabe que em pouco tempo enfiei a batina no fundo de uma gaveta de armário de roupa e vesti-me normalmente, fugindo de qualquer aparência que me identificasse como religioso?
- Não te chamaram à atenção por tua rebeldia?
- Não. Também já não estava ligando para o azar...
- E os teus deveres de padre?
- Ah... eu ia empurrando com a barriga, como se diz. E eu não tinha uma paróquia determinada. Era uma missa aqui, outra ali. Eu estava esperto mesmo era para as festinhas de aniversários, quermesses. Sempre era convidado. Nesses eventos, o assédio das mocinhas me deixava vaidoso e, por que não dizer, excitado, tão excitado que muitas vezes sonhava com uma e outra me agarrando e acordava assustado dentro da noite.
- Que sofrimento, hein, Maciel? Eu quis finalizar.
Já havíamos consumido várias latinhas de cerveja, enquanto o nosso pessoal continuava brincando no mar, que oferecia quase uma piscina com o quebra-mar dos arrecifes. Eu quis mudar de assunto, puxando para política. Comentei sobre um assalto ocorrido fazia pouco, pelo que não se interessou. E voltou à carga.
- Acredite que, malgrado esse atraso que tive na vida, eu sou um cara feliz e realizado. Deus me deu uma companheira maravilhosa que, por sua vez, me deu dois filhos do jeito que eu desejava.
- Olha aqui, oh, Maciel! Você é uma pessoa muita preparada, com phd até no Vaticano. Então te pergunto, oh cara, por quê não escreve um livro abordando esse tema? Tua história daria um romance e tanto, cara!
- Que nada, amigo! Esta minha história é banal. Só sei te dizer que me reprimi ao máximo. Sofri pra cachorro. Pra teu conhecimento, os meus sonhos, em muitas noites mal-dormidas, eram sempre eróticos. As minhas realizações sexuais, entre aspas, eram interrompidas, roubando-me o sono por muitas madrugadas. "Maldito celibato!" gritei muitas vezes no meu íntimo, quando despertava com as roupas de dormir umedecidas pelo resultado frustrado das minhas fantasias bem ou mal-sonhadas.
E afirmou-me que o celibato está reafirmado na Encíclica "Splendor Veritatis" do papa João Paulo II. Por isso, achava, que as aberrações sexuais estão ocorrendo no seio do clero, inclusive a pedofilia.
Considerei acertadíssima a atitude do meu amigo, porque, no seu lugar, eu faria o mesmo. E brinquei com ele, dizendo: "Quer dizer, então, Maciel, que Abraão não precisou do fogo e da lenha para o holocausto do seu filho Isaque?" Ele, sorriu e fez um gesto negativo com a cabeça. E fomos nos juntar aos familiares que brincavam no vai-e-vem da água do mar.
(Meu blog - vozdomeuser.blogspot.com - )
QUASE UM HOLOCAUSTO
Conheci Maciel numa reunião de professores. Dali para diante nos tornamos bons amigos. E os nossos familiares também. Ficamos íntimos. Todavia, até o dia em que nos reunimos, aproveitando um belíssimo dia de sol, nada eu sabia dos pormenores da sua adolescência; tampouco da sua formação religiosa.
Era um domingo ensolarado de setembro. Como combinado, encontramo-nos na praia, onde estacionamos à sombra do coqueiral da orla marítima, disputada por outros donos de automóveis. A exemplo de muitos farofeiros, carregávamos também um farnel completo, incluindo caixas de isopor com muitas latas de refrigerantes e cerveja. Ali, improvisamos o nosso "bar". Enquanto bebericávamos alguma coisa, nossas esposas com os nossos filhos, banhavam-se na água morna e despoluída do mar azul que admirávamos à distância.
Maciel enfiou a metade da sua terceira lata de cerveja na areia e relaxou o corpo no areal macio, pois desejava pegar "um bronze". Fazia um bom tempo que não ia à praia. Contou, acrescentando que depois que havia deixado a batina, raríssimas vezes tinha ido banhar-se no mar. E eu, meio aparvalhado, não hesitei:
- O quê você disse? Depois que largou a batina?
- Isto mesmo! Depois que deixei de ser padre! Sim, senhor! Afirmou balançando a cabeça veementemente, já que estava, naquele instante, segurando o tronco com os braços para trás, firmes na areia.
Depois daquelas cervejas, abriu-se de todo, contando-me a sua história; como o iniciaram naquele caminho em que jamais quis trilhar. Percebi que relegava aquele seu passado. Nutria certa revolta. E, entre um gole e outro, foi desabafando.
- Nas famílias, Otávio, lá na minha terra, no interior, um dos filhos era sempre escolhido pelo pároco da região para ingressar, que ele desejasse ou não, na carreira eclesiástica.Tinha, assim, que ser "sacrificado", como fui. Era uma espécie de código de ética, ou de honra, dos citadinos da minha cidade. E na minha família não foi diferente. O Catolicismo, influente e dominador, concedia ao vigário da paróquia esse mandado. Eu nunca tive tendência para esse ofício e, mesmo assim, entre os meus irmãos, eu fui o "cristo", mal comparando, enviado para o Seminário Diocesano, na Capital.
Fez uma pausa. Ingeriu mais uns goles de cerveja e continuou.
- E lá fui eu, sem vocação, com armas e bagagem, quero dizer, com todo enxoval exigido, bater à porta do prédio secular, onde receberam, com as melhores boas-vindas, o mais novo aluno de teologia: "eu", o preferido do padre Arnóbio. Aquilo para os meus pais era somar ponto para ganharem o reino dos Céus. Essas idéias de católicos sem qualquer cultura religiosa, que existem aos montes por aí afora. Entende?
- Será que eles pensavam assim mesmo?
- Não tenho a menor dúvida. Neste sentido, principalmente, os coitadinhos dos meus velhos nada evoluíram. Era o meu "sacrifício" uma espécie de "oferenda" a Deus.
Como conhecedor da Bíblia, ainda comparou seu pai a Abraão, que cumprindo determinação de Deus, ofereceu o seu filho Isaque em holocausto na terra de Moriá, como consta em Gênesis 22:2. Explicou-me.
Se lhe tivessem dado o direito de escolha, preferia a morte, assim como condenado esteve Isaque, àquele destino que lhe infligiram, para satisfação e glória de sua genitora, que se entregava de corpo e alma aos mandamentos religiosos. O pai, todo-poderoso, quase onipotente, tudo decidia. E decidiu pela vida de Maciel, acatando a escolha do padre Arnóbio.
- A verdade é que fui um idiota. Hoje, sei perfeitamente que temos o livre arbítrio para decidir o que é bom ou mau para nós. A vontade de Deus é que sejamos felizes. Se erramos, se cometemos alguma burrice, ELE não tem nada a ver com isso. Concorda?
Concordei, já que eu, como professor, como livremente escolhi, estava realizado na profissão, embora mal-remunerado, como tantos outros colegas.
- E daí, Maciel?
- Daí é que cursei até com brilhantismo, modéstia à parte, todos aqueles anos de Seminário, por incrível que pareça. Porém com o pensamento voltado para a vida fora dos muros altos daquele casarão frio, com cheiro asqueroso de homem por todos os cantos.
- Você pensava em quê, amigo? Fui curioso.
- A gente que é homem, homem com H maíusculo, só tem uma coisa na cabeça, quando privado de sexo, como estava, que só podia ser mulher. Não somos como esses frescos por aí, embora com barba e bigode, que só pensam em outros machos. O meu desejo era ter uma fêmea a meu lado para fazer sexo. Você entende muito bem...
Maciel me dava satisfações como que gostaria de fazê-lo de público, para o mundo escutar, acabando de uma vez o mal-estar causado aos parentes, mostrando que a sua vida lhe pertencia, cabendo-lhe seguir o caminho que desejasse. Não o bastante, foi brilhante em toda a sua formação religiosa.
- Com alguns méritos, me indicaram, com outros colegas, para fazer cursos complementares em Roma, de onde regressei dois anos depois, aprovado em estágios intensivos, pronto, assim, para ordenar-me, o que aconteceu logo que deixei o Vaticano.
- Quer dizer que dali pra frente, você era o respeitável "padre Maciel Novaes?"
- Com todas as letras. Respondeu com certo deboche. E continuou confessando-me as suas mágoas.
- Eu tinha jeito para tudo, menos para padre. E não era por menos que eu detestava aquela batina preta, que, à frente de um espelho, comparava-me a um urubu. Afora o calor insuportável que sentia dentro daquela vestimenta, que já deviam ter abolido há muito tempo.
- Pelo visto, esse tal padre Arnóbio não entendia de porra nenhuma de psicologia, porque a tua escolha foi um verdadeiro fiasco; um atestado de mediocridade do reverendo. Não foi?
- Com certeza! Afirmou balançando a cabeça.
De fato, Maciel estava no caminho errado. A primeira missa que celebrou o deixou visivelmente atordoado diante de tanta gente, com olhares fuzilantes sobre ele.
- As moças presentes, notei, suspiravam, não sei por quê. Talvez por eu ser jovem e também, não nego, cheio de desejos sexuais. Acredite que parecia até ouvir dos lábios das adolescentes: "... meu Deus, isso é um desperdício! Um homem desse não pode ser padre!"
- Um calor eruptivo me tomava por todo o corpo. Era tanto, que tive uns "brancos" durante o meu sermão, perdendo-me em algumas citações. Estava fulminado por tantos olhares azuis, verdes, castanhos e não sei mais que cor de tantas mulheres bonitas.
- "Errare humanum est!". Fez outra pausa.
Ele não podia continuar entre a cruz e a espada, como comparou aquele seu modus vivendi. Então preferiu a espada para lutar por outro ideal.
- Você sabe que em pouco tempo enfiei a batina no fundo de uma gaveta de armário de roupa e vesti-me normalmente, fugindo de qualquer aparência que me identificasse como religioso?
- Não te chamaram à atenção por tua rebeldia?
- Não. Também já não estava ligando para o azar...
- E os teus deveres de padre?
- Ah... eu ia empurrando com a barriga, como se diz. E eu não tinha uma paróquia determinada. Era uma missa aqui, outra ali. Eu estava esperto mesmo era para as festinhas de aniversários, quermesses. Sempre era convidado. Nesses eventos, o assédio das mocinhas me deixava vaidoso e, por que não dizer, excitado, tão excitado que muitas vezes sonhava com uma e outra me agarrando e acordava assustado dentro da noite.
- Que sofrimento, hein, Maciel? Eu quis finalizar.
Já havíamos consumido várias latinhas de cerveja, enquanto o nosso pessoal continuava brincando no mar, que oferecia quase uma piscina com o quebra-mar dos arrecifes. Eu quis mudar de assunto, puxando para política. Comentei sobre um assalto ocorrido fazia pouco, pelo que não se interessou. E voltou à carga.
- Acredite que, malgrado esse atraso que tive na vida, eu sou um cara feliz e realizado. Deus me deu uma companheira maravilhosa que, por sua vez, me deu dois filhos do jeito que eu desejava.
- Olha aqui, oh, Maciel! Você é uma pessoa muita preparada, com phd até no Vaticano. Então te pergunto, oh cara, por quê não escreve um livro abordando esse tema? Tua história daria um romance e tanto, cara!
- Que nada, amigo! Esta minha história é banal. Só sei te dizer que me reprimi ao máximo. Sofri pra cachorro. Pra teu conhecimento, os meus sonhos, em muitas noites mal-dormidas, eram sempre eróticos. As minhas realizações sexuais, entre aspas, eram interrompidas, roubando-me o sono por muitas madrugadas. "Maldito celibato!" gritei muitas vezes no meu íntimo, quando despertava com as roupas de dormir umedecidas pelo resultado frustrado das minhas fantasias bem ou mal-sonhadas.
E afirmou-me que o celibato está reafirmado na Encíclica "Splendor Veritatis" do papa João Paulo II. Por isso, achava, que as aberrações sexuais estão ocorrendo no seio do clero, inclusive a pedofilia.
Considerei acertadíssima a atitude do meu amigo, porque, no seu lugar, eu faria o mesmo. E brinquei com ele, dizendo: "Quer dizer, então, Maciel, que Abraão não precisou do fogo e da lenha para o holocausto do seu filho Isaque?" Ele, sorriu e fez um gesto negativo com a cabeça. E fomos nos juntar aos familiares que brincavam no vai-e-vem da água do mar.
(Meu blog - vozdomeuser.blogspot.com - )