O AUTÓGRAFO
Ariel´era um menino simples, como tantos de sua idade.Vivia numa cidade pequena do interior, com seus pais. Estudava na pequena escola de sua cidade, onde tinha muitos e amigos e, sempre que podia
jogava um futebolzinho com a meninada, durante o recreio.
Morava, em uma chácara ,afastava do centro da cidade, onde seu pai tinha uma plantação de verduras com a qual abastecia o comercio de sua cidade.
O jovem Ariel, do alto de seus 12 anos, estudava pela manhã e a tarde ajudava ao seu pai nas lides da propriedade.Aos domingos, ele e seus amigos, iam até o campo de futebol da pequena cidade, para assistir ao jogos do clube local.Mas o menino, como tantos outros de sua idade, torcia para um clube da capital e tinha, como seu idolo um jogador chamado Eraldo.O dito jogador era o craque do time e o sonho do menino Ariel era um dia ir vê-lo jogar e, se possivel, obter dele um autógrafo.E, alimentando este sonho, continuava levando a sua vida e na esperança de um dia realizar aquele seu sonho de menino.
Jarel, o pai do pequeno Ariel, sabia daquele sonho infantil e pensava num modo de, se fosse possivel, vir a realizá-lo.
Um dia, nas conversas que mantinha com seus amigos, ele veio a saber que um grupo de torcedores, de sua pequena Ingazeiro - este era o nome da cidade -, iria até a capital para assistir um jogo entre a equipe do jogador Eraldo e um time visitante de outro estado.Jarel , como bom pai, ao chegar em casa, chamou o seu filho e disse-lhe o seguinte: - Filho, tenho uma novidade da qual vai gostar muito, mas para que mereças este premio terás que cumprir uma missão. Ariel , com os olhos bem abertos, olhou atento para o pai e perguntou-lhe:
Papai, que novidade é essa e qual a missão que tens para mim? Jarel então, tocando com carinho os cabelos de seu filho, lhe disse:Meu filho
tu sempre falas que gostarias de obteres um autógrafo do teu idolo,o jogador Eraldo, pois, acho que no dia 16 deste mes, tu poderás ir realizar teu velho anseio.
O menino, quase chorando, perguntou a seu velho pai:Eu vou poder ir ver um jogo do Eraldo e ganhar um autógrato dele?Paizinho, eu nem posso acreditar que isto possa ser verdade.
Mas, então,Jarel falou para seu filho:Sabe filho, para que possas vir a merecer tal premio, quero ver teu boletim com boas notas, certo!
O garoto, olhando firme nos olhos de seu pai, afirmou:Meu pai eu lhe prometo que se depender disto eu irei sim ver meu idolo e buscar meu tão sonhado autógrafo.
E, assim, a partir daquele momento o jovem Ariel debruçou-se sobre os seus livros e cadernos, para, de modo justo, merecer o premio que o pai lhe prometera.De outra parte, ao chegar em sua escola, passou a contar a novidade para todos os amigos, os quais, alguns ficaram felizes e outros, como é próprio do ser humano, demonstraram uma certa inveja por tal fato.
Os dias, a partir dali passaram a ter uma velocidade incrivel para o jovem Ariel.Estudava, trabalhava, brincava, mas, jamais, podia vir a esquecer o grande dia.
Na véspera da viagem, sua mãe Elisa, como todas as mães, preparou a roupa, mandou-o tomar um bom banho; lavar bem a orelhas; escovar bem os seus dentes, enfim, tomou todas as providências que uma mãe cuidadosa e carinhosa tem com seus filhos.Ariel, jantou, e nem mesmo quiz olhar televisão.Dirigiu-se para o recondito de seu quarto e lá, no escuro silencioso, passou a construir a imagens de como viria a ser o seu encontro com Eraldo e, mais do que isto, como iria guardar com muito carinho o seu autógrafo.Assim pensando adormeceu.
Cedo da manhã, seu pai foi ao quarto, pensando em acordá-lo, mas já o achou vestido e pronto para tomar um gostoso café e, depois, após dar um apertado abraço em sua querida mãe Elisa, prepara-se para a longa viagem, até a capital, com seu pai e os amigos.A viagem correu de modo muito alegre.Uns cantavam, outros contavam pequenos fatos dos seus cotidianos.Mas o jovem Ariel, sentando no banco de traz do carro do amigo de seu pai, e, ansioso, olhava os postes e as árvores que pareciam correr no sentido contrário ao qual estavam seguindo.E neste silencio seguiu a viagem, até chegarem a capital e dirigirem-se ao estádio para lá assistirem o jogo.
Jarel, sem que seu filho o soubesse, havia conversado com um amigo o qual iria facilitar que ele e seu filho Ariel, fossem até os vestiários, ao final do jogo, para que o menino conseguisse o seu autógrafo.Ariel, antes de sair de casa, colocara no bolso de sua camisa de viagem, a sua caneta e um pequena folha de papel, onde, conforme era o seu sonho, seu idolo Eraldo iria assinar o tão sonhado autógrafo.
O jogo foi muito bonito, a equipe da casa - time de Eraldo - fez uma partida perfeita e goleou, impiedosamente, o time adversário. E, para maior alegria de Ariel, o seu idolo Eraldo fez 3 gols.Assim, terminado o jogo, Jarel, tomando seu filho pela mão, dirigiu-se ao vestiário onde seu filho iria ver de perto seu idolo e obter o tão sonhado autógrafo.
Ao adentrarem no vestiário a balbúrdia era imensa.Repórteres de jornais, de TV, torcedores, curiosos, enchiam a sala, transformando-a num verdadeiro mercado chines.
Jarel, sempre segurando seu filho pela mão, pois, afinal era a primeira vez que aquele menino se encontrava num ambiente tão conturbado e, por tal motivo, corria o risco de vir a perder-se.
Ariel, com caneta e papel na mão, aproximou-se do seu idolo Eraldo, na esperança de atingir o seu objetivo.A atleta em questão achava-se cercado de microfones e flashes que nem mesmo sentiu quando o seu pequeno fã o puxou pelo calção, visando chamar sua atenção e, assim, solicitar o tão sonhado autógrafo.Que decepção!O atleta ao ver aquele menino com um papel e caneta nas mãos, não deu a menor atenção ao mesmo, e seguiu pavoneando-se entre os membros da imprensa.E, quando o garoto insistiu no seu gesto de chamar a atenção do jogador, o mesmo disse-lhe:Sai daqui pivete, não ves que estou dando uma entrevista. vai procurar tua turma.
Aquilo caiu como uma ducha de água fria no coração e alma daquele pobre menino.As lágrimas encheram seus olhinhos e, com um rosto mui triste olhou para seu pai, como a pedir-lhe ajuda.Jarel, cheio de raiva
pelo gesto desumano de mal educado de Eraldo, tomou a mão de seu filho e procurou a saida.Já na rua, buscando encontrar os amigos para a volta a casa, aquele pai, com um imenso carinho abraçou o seu filho e disse:Deixa, meu pequeno heroi, acho que teu idolo não merece as tuas lágrimas.E, assim, consolado pelo pai, Ariel voltou para sua casa e para sua rotina.
A vida passou!Os anos correram céleres, e, aquele menino de ontem , era agora um médico famoso, com um lindo consultório em uma das ruas da capital.Ariel, cresceu, construiu a sua história e, nunca mais, soube da vida de seu antigo idolo.
Um dia, igual a tantos outros, sua secretária adentrou em sua sala e lhe disse que lá fora havia uma pessoa muito pobre, maltrapilha e o seu rosto mostrava ser alguém muito doente.Mas a secretária disse a douto Ariel, que o referido senhor lhe afirmara que não possuia plano de saúde, mas que sabia que aquele médico era muito bondoso e por isso fora ao seu consultório.
Realmente, Ariel, apesar de ser um famoso cirurgião, procurava,sempre
que o fosse necessário, ajudar os mais necessitados.Afinal ele viera de uma familia humilde e sabia das dificuldades das pessoas menos aquinhoadas.E, por tal razão, mandou que sua secretária, trouxesse o referido doente até a sua sala.
Aquele homem alquebrado, maltrapilho, com barba por fazer, cabelos compridos e sujos, postou-se diante do médico e lhe disse:Doutor,eu sou um homem pobre e estou precisando de sua ajuda, pois preciso de uma cirurgia em uma de minhas pernas para que não perca a minha possibilidade de continuar andando.Sabe, doutor, prosseguiu ele, eu já tive dinheiro, fama, mulheres, amigos, mas por burrice perdi tudo e todos.
Ariel, em silêncio, com o coração pulando no peito, olhava para aquele homem e voltava no tempo.Pois, ali, diante dele, de forma trágica e dolorosa, a vida lhe trouxera o seu antigo idolo Eraldo.Claro que hoje aquele homem não lembrava nada do antigo craque que um dia tivera fama, poder, e, que, impiedosamente, lhe negara um autógrafo.Agora,
talvez fosse o momento da vingança, da desforra pelas lágrimas que um dia o fizera derramar.
Mas o doutor Ariel, recebera de seus pais um linda herança, o amor ao próximo a qualquer custo.E assim pensando jovem cirurgião examinou o seu agora paciente, e, constatando a necessidade urgente de uma cirurgia, chamou sua secretaria e pediu duas folhas para serem assinadas pelo antigo idolo.
Por favor, disse o doutor Ariel àquele pobre homem, assine estas duas folhas e me aguarde lá fora, pois eu irei levá-lo ao hospital para lá realizar a sua cirurgia.O pobre homem, tomando a caneta, rabiscou , conforme pode, seu nome na duas folhas e retirou-se para a sala de espera.
Ariel, pegou uma das folhas e juntou a algumas outras, colocando-as em uma pasta, para serem levadas ao hospital.Então, carinhosamente,tomou a outra folha, olhou demoradamente a grafia tortuosa da assinatura do pobre homem e pensou consigo mesmo que:
Finalmente conseguira o seu tão sonhado autógrafo!!!
Ariel´era um menino simples, como tantos de sua idade.Vivia numa cidade pequena do interior, com seus pais. Estudava na pequena escola de sua cidade, onde tinha muitos e amigos e, sempre que podia
jogava um futebolzinho com a meninada, durante o recreio.
Morava, em uma chácara ,afastava do centro da cidade, onde seu pai tinha uma plantação de verduras com a qual abastecia o comercio de sua cidade.
O jovem Ariel, do alto de seus 12 anos, estudava pela manhã e a tarde ajudava ao seu pai nas lides da propriedade.Aos domingos, ele e seus amigos, iam até o campo de futebol da pequena cidade, para assistir ao jogos do clube local.Mas o menino, como tantos outros de sua idade, torcia para um clube da capital e tinha, como seu idolo um jogador chamado Eraldo.O dito jogador era o craque do time e o sonho do menino Ariel era um dia ir vê-lo jogar e, se possivel, obter dele um autógrafo.E, alimentando este sonho, continuava levando a sua vida e na esperança de um dia realizar aquele seu sonho de menino.
Jarel, o pai do pequeno Ariel, sabia daquele sonho infantil e pensava num modo de, se fosse possivel, vir a realizá-lo.
Um dia, nas conversas que mantinha com seus amigos, ele veio a saber que um grupo de torcedores, de sua pequena Ingazeiro - este era o nome da cidade -, iria até a capital para assistir um jogo entre a equipe do jogador Eraldo e um time visitante de outro estado.Jarel , como bom pai, ao chegar em casa, chamou o seu filho e disse-lhe o seguinte: - Filho, tenho uma novidade da qual vai gostar muito, mas para que mereças este premio terás que cumprir uma missão. Ariel , com os olhos bem abertos, olhou atento para o pai e perguntou-lhe:
Papai, que novidade é essa e qual a missão que tens para mim? Jarel então, tocando com carinho os cabelos de seu filho, lhe disse:Meu filho
tu sempre falas que gostarias de obteres um autógrafo do teu idolo,o jogador Eraldo, pois, acho que no dia 16 deste mes, tu poderás ir realizar teu velho anseio.
O menino, quase chorando, perguntou a seu velho pai:Eu vou poder ir ver um jogo do Eraldo e ganhar um autógrato dele?Paizinho, eu nem posso acreditar que isto possa ser verdade.
Mas, então,Jarel falou para seu filho:Sabe filho, para que possas vir a merecer tal premio, quero ver teu boletim com boas notas, certo!
O garoto, olhando firme nos olhos de seu pai, afirmou:Meu pai eu lhe prometo que se depender disto eu irei sim ver meu idolo e buscar meu tão sonhado autógrafo.
E, assim, a partir daquele momento o jovem Ariel debruçou-se sobre os seus livros e cadernos, para, de modo justo, merecer o premio que o pai lhe prometera.De outra parte, ao chegar em sua escola, passou a contar a novidade para todos os amigos, os quais, alguns ficaram felizes e outros, como é próprio do ser humano, demonstraram uma certa inveja por tal fato.
Os dias, a partir dali passaram a ter uma velocidade incrivel para o jovem Ariel.Estudava, trabalhava, brincava, mas, jamais, podia vir a esquecer o grande dia.
Na véspera da viagem, sua mãe Elisa, como todas as mães, preparou a roupa, mandou-o tomar um bom banho; lavar bem a orelhas; escovar bem os seus dentes, enfim, tomou todas as providências que uma mãe cuidadosa e carinhosa tem com seus filhos.Ariel, jantou, e nem mesmo quiz olhar televisão.Dirigiu-se para o recondito de seu quarto e lá, no escuro silencioso, passou a construir a imagens de como viria a ser o seu encontro com Eraldo e, mais do que isto, como iria guardar com muito carinho o seu autógrafo.Assim pensando adormeceu.
Cedo da manhã, seu pai foi ao quarto, pensando em acordá-lo, mas já o achou vestido e pronto para tomar um gostoso café e, depois, após dar um apertado abraço em sua querida mãe Elisa, prepara-se para a longa viagem, até a capital, com seu pai e os amigos.A viagem correu de modo muito alegre.Uns cantavam, outros contavam pequenos fatos dos seus cotidianos.Mas o jovem Ariel, sentando no banco de traz do carro do amigo de seu pai, e, ansioso, olhava os postes e as árvores que pareciam correr no sentido contrário ao qual estavam seguindo.E neste silencio seguiu a viagem, até chegarem a capital e dirigirem-se ao estádio para lá assistirem o jogo.
Jarel, sem que seu filho o soubesse, havia conversado com um amigo o qual iria facilitar que ele e seu filho Ariel, fossem até os vestiários, ao final do jogo, para que o menino conseguisse o seu autógrafo.Ariel, antes de sair de casa, colocara no bolso de sua camisa de viagem, a sua caneta e um pequena folha de papel, onde, conforme era o seu sonho, seu idolo Eraldo iria assinar o tão sonhado autógrafo.
O jogo foi muito bonito, a equipe da casa - time de Eraldo - fez uma partida perfeita e goleou, impiedosamente, o time adversário. E, para maior alegria de Ariel, o seu idolo Eraldo fez 3 gols.Assim, terminado o jogo, Jarel, tomando seu filho pela mão, dirigiu-se ao vestiário onde seu filho iria ver de perto seu idolo e obter o tão sonhado autógrafo.
Ao adentrarem no vestiário a balbúrdia era imensa.Repórteres de jornais, de TV, torcedores, curiosos, enchiam a sala, transformando-a num verdadeiro mercado chines.
Jarel, sempre segurando seu filho pela mão, pois, afinal era a primeira vez que aquele menino se encontrava num ambiente tão conturbado e, por tal motivo, corria o risco de vir a perder-se.
Ariel, com caneta e papel na mão, aproximou-se do seu idolo Eraldo, na esperança de atingir o seu objetivo.A atleta em questão achava-se cercado de microfones e flashes que nem mesmo sentiu quando o seu pequeno fã o puxou pelo calção, visando chamar sua atenção e, assim, solicitar o tão sonhado autógrafo.Que decepção!O atleta ao ver aquele menino com um papel e caneta nas mãos, não deu a menor atenção ao mesmo, e seguiu pavoneando-se entre os membros da imprensa.E, quando o garoto insistiu no seu gesto de chamar a atenção do jogador, o mesmo disse-lhe:Sai daqui pivete, não ves que estou dando uma entrevista. vai procurar tua turma.
Aquilo caiu como uma ducha de água fria no coração e alma daquele pobre menino.As lágrimas encheram seus olhinhos e, com um rosto mui triste olhou para seu pai, como a pedir-lhe ajuda.Jarel, cheio de raiva
pelo gesto desumano de mal educado de Eraldo, tomou a mão de seu filho e procurou a saida.Já na rua, buscando encontrar os amigos para a volta a casa, aquele pai, com um imenso carinho abraçou o seu filho e disse:Deixa, meu pequeno heroi, acho que teu idolo não merece as tuas lágrimas.E, assim, consolado pelo pai, Ariel voltou para sua casa e para sua rotina.
A vida passou!Os anos correram céleres, e, aquele menino de ontem , era agora um médico famoso, com um lindo consultório em uma das ruas da capital.Ariel, cresceu, construiu a sua história e, nunca mais, soube da vida de seu antigo idolo.
Um dia, igual a tantos outros, sua secretária adentrou em sua sala e lhe disse que lá fora havia uma pessoa muito pobre, maltrapilha e o seu rosto mostrava ser alguém muito doente.Mas a secretária disse a douto Ariel, que o referido senhor lhe afirmara que não possuia plano de saúde, mas que sabia que aquele médico era muito bondoso e por isso fora ao seu consultório.
Realmente, Ariel, apesar de ser um famoso cirurgião, procurava,sempre
que o fosse necessário, ajudar os mais necessitados.Afinal ele viera de uma familia humilde e sabia das dificuldades das pessoas menos aquinhoadas.E, por tal razão, mandou que sua secretária, trouxesse o referido doente até a sua sala.
Aquele homem alquebrado, maltrapilho, com barba por fazer, cabelos compridos e sujos, postou-se diante do médico e lhe disse:Doutor,eu sou um homem pobre e estou precisando de sua ajuda, pois preciso de uma cirurgia em uma de minhas pernas para que não perca a minha possibilidade de continuar andando.Sabe, doutor, prosseguiu ele, eu já tive dinheiro, fama, mulheres, amigos, mas por burrice perdi tudo e todos.
Ariel, em silêncio, com o coração pulando no peito, olhava para aquele homem e voltava no tempo.Pois, ali, diante dele, de forma trágica e dolorosa, a vida lhe trouxera o seu antigo idolo Eraldo.Claro que hoje aquele homem não lembrava nada do antigo craque que um dia tivera fama, poder, e, que, impiedosamente, lhe negara um autógrafo.Agora,
talvez fosse o momento da vingança, da desforra pelas lágrimas que um dia o fizera derramar.
Mas o doutor Ariel, recebera de seus pais um linda herança, o amor ao próximo a qualquer custo.E assim pensando jovem cirurgião examinou o seu agora paciente, e, constatando a necessidade urgente de uma cirurgia, chamou sua secretaria e pediu duas folhas para serem assinadas pelo antigo idolo.
Por favor, disse o doutor Ariel àquele pobre homem, assine estas duas folhas e me aguarde lá fora, pois eu irei levá-lo ao hospital para lá realizar a sua cirurgia.O pobre homem, tomando a caneta, rabiscou , conforme pode, seu nome na duas folhas e retirou-se para a sala de espera.
Ariel, pegou uma das folhas e juntou a algumas outras, colocando-as em uma pasta, para serem levadas ao hospital.Então, carinhosamente,tomou a outra folha, olhou demoradamente a grafia tortuosa da assinatura do pobre homem e pensou consigo mesmo que:
Finalmente conseguira o seu tão sonhado autógrafo!!!