PEREBA

PEREBA

Bah, tchê, azarei uma morena tri linda, por um mês inteiro, rendendo homenagem a torto e a direito. Só queria dar umas bandinhas trocar uns beijinhos de quebra, morando sozinho, né...Nada cara, só me cortando ! Um dia na maior, parou na minha frente com aquele olhar de pegadora e me convidou. Cara, não acreditei, quis saber umas trocentas vezes se estava me tirando pra bobo. Ela só no sorrisão dizendo “tu não me querias?” Queria, não, quero! Marcamos, dei um toque nos caras e foi uma baita risada deles. Em casa fui direto tomar banho a campainha tocou já fiquei pau da vida, só podia ser os caras, pra me zoar. “E aí manezão!” Enrolado na toalha molhando tudo já de cara, ainda teria de limpar para receber a morena. Voltei, deixe-os na sala fazendo piada com meu nervosismo. Quando me olhei no espelho peladão, não acreditei no que vi, saí nu mesmo e os caras injuriados com a cena, mas tinha de mostrar. “Ih, cara! Saí pra lá com isso”. Meu pinto estava prejudicado, uma baita pereba. Os caras não queriam mais nada, me gozando... Só em lembrar dessa palavra ficava indignado, como não vi isso logo ali. Põe maquiagem pra disfarçar, dizia um, torcido na risada. Que nada falava o outro vai consultar um urologista que pelo tamanho a coisa é seria. Só podia ser praga da Dani, há queimei outro dia, e ela jurou que não pegaria mais ninguém. Voltei para o banheiro tentando pensar no que fazer, imagina não fazer nada com aquela morenaça por causa de um não sei o que. Nego Deco, entrou falando baixinho para os outros não ouvirem. “Cara, meu primo tinha um desses, teve de fazer uma cirurgia”. Me encagassei todo. Tais brincando? Olhei para ele apavorado, queria esfregar quem sabe não saia, “não faz isso. E se ficar pior?” Sacanagem, sacanagem mesmo, logo hoje, bem no dia. Pensei numa pomada pra disfarçar, depois vou usar camisinha. Aí o boca maldita sentenciou,” tá, mais e se pintar aquele clima. A morena é meio desinibida...” É mesmo, pensei caminhando pelado pelo banheiro. E agora? Logo hoje, porque não vi essa porra antes.

Fui colocar a cueca se os outros entrassem ficaria esquisito pros dois, Nego Deco de novo, com suas perolas. “Te enrola na toalha, vai que piora olha o estado disso, cara”. Não queria olhar estava injuriado o troço estava medonho. Enrolei-me , sentei no vaso tampado pensando no que fazer. Os caras na sala na maior zona e eu mordido com a situação. Nego Deco, de trova com a mãe e pela cara dele nem ela sabia o que fazer. Palito entrou dando risadas mas tentando falar serio, tinha um tio urologista podia ligar e perguntar. Me animei. Liga, liga mesmo! Minutos depois disse, só indo consultar e hoje era sábado o cara estava fora da cidade. Putz, agora ferrou de vez... Fui pra sala pau da vida, peguei o celular e ia desmarcar . O caras bronquearam, “ que é isso vais cachorriar com a guria? Dá uma esfregada ai, meu. Quem sabe não disfarça? Transa de luz apagada, põe camisinha...” Isso já sei mais se pintar aquele clima. “Diz que não rola, que tu não tem camisinha pra língua.” Foi a maior gargalhada eu até tive de rir. Estava ferrado mesmo, quase na hora de pega-la em casa, podia enrolar mais até quando. O celular tocou era ela, pedi silêncio, ela toda na minha dizendo que não estava aguentando esperar. E eu todo sem jeito, gaguejando umas bobagens que nem mesmo eu entendia. Porra! Logo hoje, logo hoje... Ela achou que era nervosismo, melhor assim ! Não entendi direito o que ela disse depois os caras numa baita zona, disse que estava ansioso e desliguei. Acho que fui até grosso. “E aí, cara! Vai rolar ou não ?” Não tinha jeito teria de furar com ela, não ia fazer essa sacanagem no primeiro encontro. Os caras só de zueira começaram a ver no palitinho quem tomava o meu lugar. Não achei graça, Nego Deco, tri parceiro “ sentiu”, e correu todo mundo. Dei a entender que precisava ficar sozinho e ele um tapinha no meu ombro saindo. Deu uma baita vontade de chorar, pô, logo hoje ! Sábado, porra sacanagem. Fiquei estirado no sofá enrolado na toalha, tirei a cueca mas não tive coragem de ver o estrago, olhando o vazio, pensando no que fazer. A porta abriu na maciota nem ouvi, Nego Deco é meu vizinho não queria me deixar mauzão. Pô cara! Valeu ! Mas eu queria ficar sozinho. Estava de olhos fechados torcendo para ele não ver o esforço que fazia pra não chorar feito mulherzinha. “Tem certeza?” Ah, não ! Pensei quando a morena sentou no meu colo enlouquecida. Dizendo que não aguentou e pelo visto nem eu, se a esperava daquele jeito. Me agarrei feito louco na toalha, tentei empurra-la a coitada caiu no chão sem entender nada. Pedi desculpas ajudei-a a levantar e o pano caiu. Cara, queria que o chão se abrisse num buraco bem fundo. Fiquei louco de vergonha, tentando me enrolar outra vez e a morena de olho no meu pinto. Só pensava, Deus me mata, ou me tira dessa... Comecei a pedir desculpas, todo enrolado nas palavras dizendo que não ia dar, me escondendo. Tapando meu pinto com as mãos, e ela atrás de mim querendo saber por que. Ela gostava de mim só estava fazendo jogo duro, pois estava cansada de ser usada. Mas eu era diferente sentiu isso. Porra, porra ! Pensava fugindo dela, não fala isso, não hoje. Não hoje ! Eu desse jeito todo perebento, quis correr para meu quarto feito criança e trancar a porta. Mas ela me barrou arrancou a toalha de mim e me olhou firme. Cara, nunca senti tanta vergonha... Aí ferrou tudo “abri” pra ela todo o problema... Ela ficou um tempão analisando feito médica em silêncio. Fomos até o banheiro, ela molhou a mão e passou no meu pinto, estava tão envergonhado que não me excitei.

Fechei os olhos pra não ver a minha humilhação, ela disse em tom sério, ”esse é o problema?” Abri meus olhos bem devagarinho , agora já era véio, pensei, ela viu a tua desgraça. A morena estava com a pereba na mão, dizendo; “Tu não tirou o sabonete direito, é só isso”..

RÔCRÔNISTA
Enviado por RÔCRÔNISTA em 16/04/2012
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