E Agora José?
Mochila nas costas, seguia ele... homem derrotado mas viril! Sobe rua desce rua, pega trem desce do trem, escolhe uma cidade por dia.
Entre uma vida atrapalhada e triste, seguia ele...
Da pequena que lhe acompanhava, entre seus sorrisos e inocência,do caçula que lá o esperava, seguia ele acreditando em dias melhores.
Da fome diária, do sapato furado e do leite que tinha que levar, seguia José...
Da tristeza de ter que voltar sem nada! Trazendo consigo seu cansaço e mais um dia de labuta, da incompreensão doméstica, dos maus tratos e da pequena consciência, voltava José...
Da cama dura e fria, do olhar triste para seus rebentos que brincavam sem desconfiar , sentia José...
E nas lágrimas que derramava as escondidas, sofria o pai José...
Na falta de atenção e carinho, da ignorância desatada, das palavras injustas, pensava José...
Teria que fazer algo, dar uma solução pra essa vida de total insanidade, orava José...
E junto ao PAI pedia perdão e implorava por dias melhores para seus pequeninos, acreditava José...
Mas em seus sonhos, acreditava que poderia voltar com uma nova máscara, tudo poderia ser diferente, mas ele somente sonhava...
Abandonou a mochila, deixou de chorar, parou de seguir aquele caminho, não sentia mais nada, deixou de acreditar e já não mais orava...
De um sono profundo, José já não mais voltava...
Desgarrado das impurezas terrenas, da dor que assolava sua carne e da tristeza que o acompanhou por mais de anos, ficou assim José...
Restando somente aos seus, aquela imagem de pai carinhoso, de péssimo marido, do incompetente e para alguns o bom amigo e trabalhador... daquele que nunca viveu pra si mas para aqueles que realmente o amavam.
E no fundo da sua alma, um tempo perdido e daquela pergunta que sempre fazia pra si mesmo...
E agora José?
Mochila nas costas, seguia ele... homem derrotado mas viril! Sobe rua desce rua, pega trem desce do trem, escolhe uma cidade por dia.
Entre uma vida atrapalhada e triste, seguia ele...
Da pequena que lhe acompanhava, entre seus sorrisos e inocência,do caçula que lá o esperava, seguia ele acreditando em dias melhores.
Da fome diária, do sapato furado e do leite que tinha que levar, seguia José...
Da tristeza de ter que voltar sem nada! Trazendo consigo seu cansaço e mais um dia de labuta, da incompreensão doméstica, dos maus tratos e da pequena consciência, voltava José...
Da cama dura e fria, do olhar triste para seus rebentos que brincavam sem desconfiar , sentia José...
E nas lágrimas que derramava as escondidas, sofria o pai José...
Na falta de atenção e carinho, da ignorância desatada, das palavras injustas, pensava José...
Teria que fazer algo, dar uma solução pra essa vida de total insanidade, orava José...
E junto ao PAI pedia perdão e implorava por dias melhores para seus pequeninos, acreditava José...
Mas em seus sonhos, acreditava que poderia voltar com uma nova máscara, tudo poderia ser diferente, mas ele somente sonhava...
Abandonou a mochila, deixou de chorar, parou de seguir aquele caminho, não sentia mais nada, deixou de acreditar e já não mais orava...
De um sono profundo, José já não mais voltava...
Desgarrado das impurezas terrenas, da dor que assolava sua carne e da tristeza que o acompanhou por mais de anos, ficou assim José...
Restando somente aos seus, aquela imagem de pai carinhoso, de péssimo marido, do incompetente e para alguns o bom amigo e trabalhador... daquele que nunca viveu pra si mas para aqueles que realmente o amavam.
E no fundo da sua alma, um tempo perdido e daquela pergunta que sempre fazia pra si mesmo...
E agora José?