A CRÔNICA DO DIA SEGUINTE...



A menina se despiu naquela micro saia e no micro tomara que caia, subiu as escadas de seu salto alto, borrou a cara com uma máscara pesada de maquiagem, pegou a bolsinha de mão, colocou dentro a camisinha e foi à luta,... seria o seu primeiro dia de puta, no pico de seus onze anos. A mãe doente, os irmãozinhos famintos, o pai desconhecido,... precisava sustentar a família.
Por que aquele corpinho infantil atrairia homens famintos por carne tenra e nova, ainda com cheiro de leite?... Vai entender a perversão da mente humana... Ela vai inocente para o abatedouro, uma espelunca onde outras meninas como ela já haviam sido abatidas...
_Anda logo, menina, não se deve deixar o cliente esperando! Uma voz a ordena sem nem pensar que talvez a menina esteja com medo,...
Entra no quarto e lá está ele, despido pronto para deflorar os sonhos e matar a inocência daquela menina...
Ela tira da bolsinha uma camisinha, que aprendeu como se usa nas aulas de educação sexual, na escola...
Ele diz:
_ Não! Sem essa porcaria!
E em seguida a faz cheirar uma carreirinha pra se soltar..., e enfim começa a sua selvageria a devorar com suas presas vorazes o corpo e a alma daquela menina...
E ela, de olhos fechados, entre um delírio alucinógeno  e um pesadelo real, sonha com a Barbie que nunca teve,... uma lágrima rola de seus olhos avermelhados...
À noite, num caderninho velho, onde registra seus pequenos dissabores começa a escrever um texto com o título:

            “A CRÔNICA DO DIA SEGUINTE...”


 

 


Irene Cristina dos Santos Costa - Nina Costa, 03/03/2012




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* Esse texto fiz em defesa das muitas meninas prostituidas e pedofiladas que existem por aí e ninguém faz nada para mudar isso...

Nina Costa
Enviado por Nina Costa em 03/03/2012
Reeditado em 03/03/2012
Código do texto: T3532557
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