O Mentos Suicida

(Baseado em fatos reais, os nomes foram substituídos pelas iniciais para que as identidas fossem preservadas)

Era uma noite fria do final do mês de março, duas garotas conversavam no parquinho da escola enquanto esperavama por um dos momentos mais aterrorizantes dos ultimos tempos: A prova de conhecimentos especificos. No auge da conversa ao som do eco produzido pelo trovão uma outra garota se aproxima das meninas no parquinho, ela traz algo em uma de suas mãos, algo branco que ela parece segurar contra a sua vontade. Conforme a garota se aproxima a curiosidade de M. e Y. aumenta para saber o que era tão importante para ser guardado com tanto cuidado naquele envoltório branco. Ao último passo da garota um raio ilumina seu rosto bem a tempo dela perguntar:

__ Alguém quer bombom gente?

As meninas ainda temerosas olham a sacola para então confirmas suas suspeitas: A sacola estava cheia de...bombons. De iogurte, de coraçãozinho, de outros sabores e o mais perigoso de todos eles: O MENTOS!!!

As meninas acabam optando pelo mentos demonstrando não ter medo dele ou do seu poder de viciar quem o desafia e assim a garota vai embora com um sorriso no rosto, satisfeita por ter cumprido seu dever de espalhar mentos pela escola.

Y. logo coloca seu mentos na boca, um perigoso sinal de que ela era mais forte do que ele. A outra menina, M., contnua brincando e xingando o pequeno bombom sem temer as consequencias. Quando ela abre o saquinho, uma surpresa! O MENTOS salta para fora em sinal de desafio e antes de cravar sua propria morte no chão frio e úmido do parquinho ele quica no pé de sua inimiga em um claro sinal de tentativa de homicidio. M., assustada e olhando para o corpo do Mentos kamikaze se arrepende do que fizera que provocara a morte precoce daquele Mentos que só desejava proteger sua honra. A partir de então ela promete nunca mais zombar daqueles pequeninos perigosos. E depois de todo aquele susto, a garota da sacola ainda volta para oferecer um novo Mentos a M., que dessa vez coloca-o dreto na boca sem hesitação. O dever da garota da sacola estava cumprido e aquelas doces meninas sabiam o que podiam ou não fazer quanto a um mentos, que é muito sensivel.

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