DIZEM QUE ...
O texto abaixo é uma espécie de ficção e, qualquer semelhança com a vida real é mera coincidência – histórias antigas traziam esse aviso, não era???
Dizem que, de grão em grão a galinha enche o papo... MAS, isso devia ser antigamente, porque, hoje, o pessoal aplica uma espécie de hormônio, alimenta com uma espécie de milho transgênico, e pluft: A galinha (galeto) já nasce de papo–cheio...
Lembro que, antes a gente poderia até dizer: LEMBRO... MAS, agora, estamos vivendo no terceiro milênio, na sociedade pós–moderna (que costumo chamar de pós–superficial)...
Antigamente, a gente pegava o telefone pra tentar falar com outra pessoa, a qual estava distante, no outro lado da linha... Agora, a gente examina as funções do aparelho (pra ver quais são), a cor, etc... E, daqui a pouco, vai ser possível um engraçado perguntar quais: e, após dizer que tem calculadora, fone de ouvidos pra ouvir rádio, tevê, serve pra filmar, tirar fotos, e coisa e tal, a outra pessoa perguntar: serve pra telefonar??? E, num misto de dúvidas a gente dizer que se esqueceu de perguntar ao vendedor (no shopping), se havia também essa função: funcionar como celular (?!)...
ANTES, a pessoa tinha receios que alguém pensasse que ela era chegada a algum negócio escuso como subtrair (digo roubar, fazer algum desvio de verba, etc)... Daqui a pouco estão fazendo o sindicato (oficial) do crime... Será comum, quando duas pessoas se encontrarem a conversa girar em torno de profissões:
E você, o que faz???
A outra pessoa diz: me dei mal na vida, arranjei um trabalho honesto... E passando a mão no queixo diz: Moro com a esposa, minha primeira (ou segunda) namorada, estou casado há dez anos e, nunca apliquei nenhum golpe em quem quer que seja... E você, como vai???...
AH! Rapaz... Estou praticando alguns furtos, nada de grande valor... Ainda não fiz nenhum sequestro... Ensinei ao filho como traficar influencia e, estou apenas no quinto casamento em dez anos... AGORA fulano de tal dos grudes melados (nosso colega na escola), vai bem... Arranjou um emprego com o deputado tal, tornou–se especialista em desvio de verbas públicas e ainda faz alguns bicos como estelionatário... Está nadando em dinheiro... Já passou do décimo casamento e tem mansões em nome de toda a família... Carros importados nem sei quantos...
BEM: essa ficção (entre aspas) poderia continuar, mas, termino por aqui, enquanto não aparece algum engraçado e me acusa disso ou daquilo outro...