Recordações da professora Katrine...

        A rotina do dia-a-dia da professora Katrine era um esforço continuo.
        Acordava as cinco horas da manhã,já ia direto colocar seu capacete na cabeça sua mochila cheia de livros colocava na costa,montava em sua moto e seguia para a escola com o objetivo de cumprir o seu dever.

       Katrine viajava durante 1:35 minutos para chegar na escola ,metade do caminho era rodovia a outra metade era estrada de rodagem,onde Katrine atravessava matas,riachos um caminho perigoso de viajar sozinha.
     Cajazeiras dos pedros era o seu ponto,onde ficava a escola.As seis e trinta da manhã katrine já estava em sala com seus alunos.
    Todos eufóricos e alegres com a chegada da professora pontual e maravilhosa como costumavam dizer.katine muito feliz começava suas atividades depois da oração de agradecimento e preces com seus alunos.
    katrine conversava antes de dar procedimentos a aula orientando sobre o conteudo do dia os trabalhos de equipe e atividade extra-clase.
    Certo dia katrine ao chegar na sala observou uma aluna solitária e triste.Se dirigiu ate a garota que chorava e perguntando o que havia acontecido para o motivo de tanto choro .A menina respondeu :
    -minha falou que a professora katrine não vinha mas para esta escola ia ser removida para escola do Sitio Virador.
      Este sitio ficava distante do outro lado da serra do maia com dificil acesso.Perguntei em seguida que havia dado esta informação.A menina soluçando falou:
    -Porque a secretaria de "educação"havia dito a sua mãe.
     As crianças todas começaram entritecer e Katrine supreza com a noticia,mas teve que se virar para contornar a situiação dos seus queridos alunos.

     Dias depois...
 
       De tempos em tempos Katrine era removida de uma escola para outra. Havia uma certa remoção de professores determinado pela equipe que administrava a firma PM que ela trabalhava.

       Katrine era uma das professoras escolhida sempre quando não estava apoiando a administração atual,mas ela me dizia que também isso acontecia também por ser eficiente no aprendizado das crianças em dficuldade de aprendizagem,ela tinha uma didática imbativel para alfabetizar.
        De certo modo era muito bom para a comunidade que ao saber que a professora Katrine iria para uma determinada escola todos ficavam felizes,e ate faziam uma recepção para recebe-la na escola.
       Era muito bom.O amor e a dedicação de katrine faziam as pessoas da comunidade 
ter carinho estima por ela.
       Mas já para Katrine era sofrimento devido a distancia a dificuldade de voltar para casa a tardinha depois das cinco e Katrine acabava tendo que dormir nas casas das mães de alunos ou tendo que morar na comunidade so retornando para casa nos finais de semana.
       Nas Escolas em que Katrine lecionou os elogios da clasce dicente sempre foi visto por Secretários e Administradores(classe docente)
       A jovem trabalhou durante trinta e um anos na firma , até que chegasse o tempo da sua aposentadoria ela teve de passar por maus momentos.

       Era a lei do cala boca.Professores não tinha vez,nem voz,por mais que quizesse reivindicar ,sempre tinha a classe dominante para descartar as ideias.Tudo que se expressasse em beneficio do professor não era ouvido e se tentasse, ficariam todos surdos,imóveis.

       Eles,os Secretários eram orientados a dizer que: se não estivessem satisfeitos,as portas estariam abertas podiam ficar a vontade,que quer dizer:vá embora,se demita,eramos passados para tráz.Como dizer o dizer,chega pra lá, vamos por outro em seu lugar.
       Katrine presenciou muito isso acontecer com algumas amigas professores dedicados e empenhados com a Educação.Ela mesma sofria,mas como tinha uma estabilidade alcançada com muito esforço ,eles não se arriscaram a pagar o preço para admiti-la do seu cargo.
Ou melhor até hoje nunca pagaram seu direitos de fundo de garantia,FGTS,que ao aposentar-se procurou um Advogado para reivindicar estes direitos mas nada deu certo.

       As autoridades e suas equipes faziam tudo aos seus própios, beneficiando as família dos demais,ainda hoje fazem o mesmo,lá é uma máfia na PM.

       Katrine sempre conversava esses asuntos comigo de sã consciência ,pois era situação do sofrimento vivido por ela e os colegas.
       O professor para eles é um obdiente e cumpridor do seu papel,da meta desempenhar tarefas com seus alunos, com a missão de Instruir educar para vida formando -os para ser cidadãos.Só deveres,direitos nada.

      Katrine ainda sofria com o problema da falta da merenda escolar,tendo que alimentar suas crianças levando bolacha para o lanche na hora do recreio.Muitas vezes Katrine não tinha dinheiro mas tinha crédito no mercadinho do seu Zé.E era lá que Katrine comprava 3 pacotes de bolachas e alguns pacotes de sucos todos os dias para alimentar seus alunos.

     Katrine me contava que recordava tudo,sempre que via alguns de seus alunos que corria para a abraçar agradecer por não as deixar com fome,na sala de aula...    L   Lembravam com carinho a situação que passaram juntos, e agradecem chamando-a de nossa Eterna Professora.
 
     Katrine é muito agradecida por o exercício da função,Começou muito cedo com 17 anos trabalho honrado e positivo.Aqueles que ficavam atráz dos birôs das secretarias converçando e negociando a merenda escolar,pondo os seus papos em dias e recebendo seus bons salários,sabia-se que nas prosas falavam que era o tempo das vacas gordas,que Deus tenha piedade deles.
      Mas,isso só é um pouco que tenho pra dizer.
      Katrine sempre diz:Sofrí bastante.
          




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Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 27/02/2012
Reeditado em 23/05/2017
Código do texto: T3523496
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