Perdi a chave do carro
Roger era um cara safo. Uma pessoa daquelas que literalmente nunca era pego com as calças nas mãos, saia pela tangente em todas, poderia ser politico, mas optou por uma profissão mais nobre, até hoje acho um desperdício para a politica, pois o Roger seria um bom politico, mas não é da profissão dele que nos interessa.
O carnaval é uma loucura em qualquer parte do Brasil, em alguns lugares mais luxuoso, em outros mais animados, mas em todos os lugares o carnaval torna-se uma febre, uma infalível febre, e o Roger como um bom brasileiro também entrou nesta febre.
Era cidade São Carlos em Santa Catarina, festa uma semana antes e uma semana depois do carnaval, chegamos na quarta que antecede o dia oficial, e a festa rolava solta. O grupo era grande, e nós imprensados dentro de uma vã chegamos e alugamos uma casa e ficamos lá feito sardinhas em latas.
A noite era festa, gente bonita e boas doses de álcool para animar o corpo, mas meu amigo Roger por algum motivo, no meio de mais de cinco mil mulheres que desfilavam para baixo e para cima nas suas minissaias minúsculas, se interessou em uma única mulher. Uma loira, olhos verde, pernas lisas e grandes, um verdadeiro mulherão e ele decidiu que aquela seria a sua presa de carnaval.
Na primeira noite ele levou toco que uma pessoa normal desistiria na hora, na segunda noite novamente, foi então que ele colocou seu lado tangente em prática. Era domingo de noite, e ele me deu uma missão, era simples, eu teria que observar e quando ele saísse para fora com a loira eu fosse atrás e pedisse a chave do carro emprestado. Você deve estar se perguntando que carro se vocês foram de vã? Era exatamente isso não havia carro, mas o plano dele estava estabelecido.
Logo que chegamos no local da folia, ele se escorou num Porche 911 que estava no estacionamento, pegou uma chave na mão e tirou o telefone do bolso e começou a conversar. Fiquei olhando o grande desempenho dele. A loira não demorou a passar pelo local e ele lá como que se fosse dono do carrão seguia no celular.
Dez minutos depois ele seguiu em direção a folia e foi direto na loira, não sei certo o que ela falou, mas creio que o fato dele ser dono de um Porche aumentaram as chances dele em dez milhões de vezes. Eles saíram para fora e eu como combinado os segui, ele foi em direção ao carro tirando a chave do bolso, quando eu cheguei.
- Fala Roger, cara empresta a chave do carro para mim ir buscar o Carlinhos que ta na Marta no outro lado da cidade?
- Po cara, mas agora eu ia levar a Susi para dar uma voltinha.
- Mas eu prometi que pegava ele la cara, empresta ai.
Ele me jogou a chave que tinha na mão e disse:
- Então vai cara. Mas toma cuidado com a máquina não faz o mesmo que você já me aprontou com o Audi.
- Já te falei que não tive culpa.
Ele riu falou alguma coisa no ouvido dela e se foi pela avenida. Passou a noite com ela e no outro dia levantou como se a coisa fosse a mais normal do mundo, embarcou na vã como todos nós e se veio embora. Eu ainda pude ver a expressão de desgosto, arrependimento e espanto na cara da loira, já o Roger ria com mais um plano perfeito. Este Roger, que politico não seria.
Roger era um cara safo. Uma pessoa daquelas que literalmente nunca era pego com as calças nas mãos, saia pela tangente em todas, poderia ser politico, mas optou por uma profissão mais nobre, até hoje acho um desperdício para a politica, pois o Roger seria um bom politico, mas não é da profissão dele que nos interessa.
O carnaval é uma loucura em qualquer parte do Brasil, em alguns lugares mais luxuoso, em outros mais animados, mas em todos os lugares o carnaval torna-se uma febre, uma infalível febre, e o Roger como um bom brasileiro também entrou nesta febre.
Era cidade São Carlos em Santa Catarina, festa uma semana antes e uma semana depois do carnaval, chegamos na quarta que antecede o dia oficial, e a festa rolava solta. O grupo era grande, e nós imprensados dentro de uma vã chegamos e alugamos uma casa e ficamos lá feito sardinhas em latas.
A noite era festa, gente bonita e boas doses de álcool para animar o corpo, mas meu amigo Roger por algum motivo, no meio de mais de cinco mil mulheres que desfilavam para baixo e para cima nas suas minissaias minúsculas, se interessou em uma única mulher. Uma loira, olhos verde, pernas lisas e grandes, um verdadeiro mulherão e ele decidiu que aquela seria a sua presa de carnaval.
Na primeira noite ele levou toco que uma pessoa normal desistiria na hora, na segunda noite novamente, foi então que ele colocou seu lado tangente em prática. Era domingo de noite, e ele me deu uma missão, era simples, eu teria que observar e quando ele saísse para fora com a loira eu fosse atrás e pedisse a chave do carro emprestado. Você deve estar se perguntando que carro se vocês foram de vã? Era exatamente isso não havia carro, mas o plano dele estava estabelecido.
Logo que chegamos no local da folia, ele se escorou num Porche 911 que estava no estacionamento, pegou uma chave na mão e tirou o telefone do bolso e começou a conversar. Fiquei olhando o grande desempenho dele. A loira não demorou a passar pelo local e ele lá como que se fosse dono do carrão seguia no celular.
Dez minutos depois ele seguiu em direção a folia e foi direto na loira, não sei certo o que ela falou, mas creio que o fato dele ser dono de um Porche aumentaram as chances dele em dez milhões de vezes. Eles saíram para fora e eu como combinado os segui, ele foi em direção ao carro tirando a chave do bolso, quando eu cheguei.
- Fala Roger, cara empresta a chave do carro para mim ir buscar o Carlinhos que ta na Marta no outro lado da cidade?
- Po cara, mas agora eu ia levar a Susi para dar uma voltinha.
- Mas eu prometi que pegava ele la cara, empresta ai.
Ele me jogou a chave que tinha na mão e disse:
- Então vai cara. Mas toma cuidado com a máquina não faz o mesmo que você já me aprontou com o Audi.
- Já te falei que não tive culpa.
Ele riu falou alguma coisa no ouvido dela e se foi pela avenida. Passou a noite com ela e no outro dia levantou como se a coisa fosse a mais normal do mundo, embarcou na vã como todos nós e se veio embora. Eu ainda pude ver a expressão de desgosto, arrependimento e espanto na cara da loira, já o Roger ria com mais um plano perfeito. Este Roger, que politico não seria.