Laura, 12 anos, autista não-verbal
Autista sim! Ausente, não!
Certa vez, vi um filme sobre um menino autista que apesar de aparentar estar alheio a tudo, vendo seu irmão em perigo de vida, quase se afogando num pequeno lago, pegou um pequeno galho de árvore e estendeu para seu irmão que o segurou e ele puxou salvando-o. Eu fiquei pensando na Laura tão alheia a tudo, parecendo não entender nada do que acontecia à sua volta e não consegui imaginá-la fazendo aquilo. Três anos mais tarde, Natal de 2006, Laura contava seis anos e brincava na piscina com seu irmão mais velho, Patrick. Eles mergulhavam de vez em quando, Laura tem bastante resistência debaixo d’água. Em dado momento, Patrick mergulhou e demorou bastante pra voltar e ela não teve dúvidas. Puxou-o pelos cabelos e olhou no rosto dele preocupada, pra ver se estava bem. Feliz, ele gritava: “Mãe, ela se importa!”.
Devo dizer que nada foi combinado. Nunca comentara nada sobre o filme e minhas dúvidas. Apenas os anjos me mostraram que ela está aqui. Autista sim! Ausente não!
Autista sim! Ausente, não!
Certa vez, vi um filme sobre um menino autista que apesar de aparentar estar alheio a tudo, vendo seu irmão em perigo de vida, quase se afogando num pequeno lago, pegou um pequeno galho de árvore e estendeu para seu irmão que o segurou e ele puxou salvando-o. Eu fiquei pensando na Laura tão alheia a tudo, parecendo não entender nada do que acontecia à sua volta e não consegui imaginá-la fazendo aquilo. Três anos mais tarde, Natal de 2006, Laura contava seis anos e brincava na piscina com seu irmão mais velho, Patrick. Eles mergulhavam de vez em quando, Laura tem bastante resistência debaixo d’água. Em dado momento, Patrick mergulhou e demorou bastante pra voltar e ela não teve dúvidas. Puxou-o pelos cabelos e olhou no rosto dele preocupada, pra ver se estava bem. Feliz, ele gritava: “Mãe, ela se importa!”.
Devo dizer que nada foi combinado. Nunca comentara nada sobre o filme e minhas dúvidas. Apenas os anjos me mostraram que ela está aqui. Autista sim! Ausente não!