A sabedoria de um menino de províncias pobres.
Num espírito de preponderância, alimentava o ego daqueles que se preenchiam pela diplomacia.
Sentava apenas em lugares feitos para a doutoraria e se deslumbrava pelo seu êxito e mérito, mas se sufocava pela sua indelicadeza.
Um dia, sentado no lugar em que dizia apenas lhe dizer respeito, viu que um menino de províncias pobres estava no meio, mas num lugar onde não fazia jus de estar.
O ser da preponderância não o aceitou no local envolvido e logo fez chacotas, deslumbrando o ser de províncias pobres.
O ser de províncias pobres ficou dissimulado e baixou-se a cabeça;
Mas algo lhe refletiu e o fez erguer a cabeça, e disse ao preponderante:
- Vou lhe contar uma história, posso?
Em tom de arrogância, o preponderante disse:
- Fazer o quê... Conte e saia.
Então, o menino de províncias pobres começou a contar:
- Era uma vez um menino pobre, pois que poderias ver a sua pobreza apenas pela suas vestes; mas quem o conhecia pessoalmente sabia de sua riqueza pelas suas palavras existentes e vivas.
Mas existia um ser que não via com bons olhos este menino em meio dos doutores. E, numa festa em que o menino foi convidado por aqueles que já o conheciam, este ser que não o via com bons olhos excedeu com o menino em frente a todos, e disse a ele menino em tom de arrogância: “Quem és tu em meio aos doutores? O que fazes aqui, se este lugar não é de teu posto?” Mas logo cutucaram esse espírito de arrogância e lhe disseram: “Somos nós que perguntamos, tu não sabes quem é este menino?” O ser arrogante, então, falou: “Não sei de onde é este ser inferior...” Então, os que conheciam o menino disseram para o arrogante e os que estavam escondidos pelos seus preconceitos e arrogâncias: ”Este menino é nada além do que ‘O Rei dos Reis’. Este menino é Jesus Cristo, aquele que veio, pelo pai, introduzir o seu amor por nós. Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”
Essa é uma indagação que irá correr o mundo por milhares de anos, que salvará a muitos que, por onde passar, ouvirem e crerem neste menino.
Renato F. Marques