Ave que canta.
Noite clara lua cheia.
Ventania varre a rua.
Siluetas e sombras companhia.
Silêncio das pessoas.
Madrugada que ressoa.
Até mesmo a coruja preguiçosa recusa sua isca.
Recolhe se encolhe a vigiar.
E quando já vão horas no ar.
O cacarejar vem nos despertar.
No negrume e silencio o novo dia anunciar.
A ave anuncia que se foi á noite fria.
Não mentia nem fingia.
Pois em teu canto aprecia que voltou um lindo dia.