MARIA PEGOU NO “BICHO”, NO NATAL
Mini conto verídico
Mini conto verídico
Bonito o titulo acima, não acham? Pois é, verdadeiro! Mas é do nosso linguajar gaucho e não da maldade que aflorou em vosso pensar; levemente pornográfico.
Eu havia completado 10 anos de idade, há pouco menos de quatro meses antes, e por ter sido uma época muito chuvosa, Maria, minha mãe, não tinha conseguido bons serviços naqueles meses que antecediam o mês de Natal. Não teve festa no meu aniversário e pelo jeito,não haveria também no Natal . Éramos muito pobres e ela limpava casas, lavava vidros e forros, para poder manter nossas necessidades básicas.
Maria, me causava, causa e causará sempre, muito orgulho por ter sido seu filho: Podia estar com fome, mas não pegava nada que não fosse seu e nem pedia, ou admitia que eu pedisse algo a alguém .
Naquela manhã ela me levava para a creche; Casa da Criança, pois tinha um compromisso com uma senhora, para orçar uma limpeza geral em sua casa; que ficava do outro lado da cidade e quando passávamos por um prédio com a pintura descascando e cuja placa com número do local, estava pendurado e quase caindo, chamei-lhe a atenção e anotamos o número num papel de pão, com um dos lápis que carregava na minha pequena pasta escolar.
No dia de Natal encontrei nos pés da cama - se posso chamar de cama, algumas taboas com imitação de colchão feito de trapos e penas- alguns presentes: Uma calça Lee, uma camisa de Ban Lon e um par de Mocassin. Fora estes, ainda ganhei o valor da entrada para a matine de domingo no cinema Avenida ; na avenida principal da cidade.
Maria com um sorriso que não cabia no rosto, contou-me o que havia acontecido, dizendo:
Filho!... Sabe aquele número que nós anotamos ontem; o da casa velha, pois é, a mãe jogou e acertou no primeiro premio. Agora vamos fazer uma bela janta de Natal e Fim de Ano.
Foi realmente um inesquecível Natal e Final de Ano aquele, e tudo graça ao número que vi caindo e a minha Maria ter: “Pego no Bicho “.
“Os governos querem acabar com os bicheiros, por pura inveja da seriedade deles” Feliz Ano Novo à todos.
Eu havia completado 10 anos de idade, há pouco menos de quatro meses antes, e por ter sido uma época muito chuvosa, Maria, minha mãe, não tinha conseguido bons serviços naqueles meses que antecediam o mês de Natal. Não teve festa no meu aniversário e pelo jeito,não haveria também no Natal . Éramos muito pobres e ela limpava casas, lavava vidros e forros, para poder manter nossas necessidades básicas.
Maria, me causava, causa e causará sempre, muito orgulho por ter sido seu filho: Podia estar com fome, mas não pegava nada que não fosse seu e nem pedia, ou admitia que eu pedisse algo a alguém .
Naquela manhã ela me levava para a creche; Casa da Criança, pois tinha um compromisso com uma senhora, para orçar uma limpeza geral em sua casa; que ficava do outro lado da cidade e quando passávamos por um prédio com a pintura descascando e cuja placa com número do local, estava pendurado e quase caindo, chamei-lhe a atenção e anotamos o número num papel de pão, com um dos lápis que carregava na minha pequena pasta escolar.
No dia de Natal encontrei nos pés da cama - se posso chamar de cama, algumas taboas com imitação de colchão feito de trapos e penas- alguns presentes: Uma calça Lee, uma camisa de Ban Lon e um par de Mocassin. Fora estes, ainda ganhei o valor da entrada para a matine de domingo no cinema Avenida ; na avenida principal da cidade.
Maria com um sorriso que não cabia no rosto, contou-me o que havia acontecido, dizendo:
Filho!... Sabe aquele número que nós anotamos ontem; o da casa velha, pois é, a mãe jogou e acertou no primeiro premio. Agora vamos fazer uma bela janta de Natal e Fim de Ano.
Foi realmente um inesquecível Natal e Final de Ano aquele, e tudo graça ao número que vi caindo e a minha Maria ter: “Pego no Bicho “.
“Os governos querem acabar com os bicheiros, por pura inveja da seriedade deles” Feliz Ano Novo à todos.