O circulo da vida
O mundo estava muito violento e então ele decidiu que era hora de se proteger. Francisco era um homem pacato, mas em volta de sua casa pelo menos dois ou três vizinhos já tinham sido assaltados e então viu que não podia confiar na segurança pública e precisava garantir a sua própria segurança.
O revolver calibre 38 era muito bonito, e ele depois que comprou legalmente, testou e guardou junto com duas cargas de bala. No inicio dos anos cuidava daquela arma, pois precisava estar preparado quando os larápios viessem e assim fazia todos os dias. Os anos foram se passando e junto com o tempo a certeza de que nada iria acontecer, e assim começava a se sentir mais seguro. Quando o filho era adolescente decidiu que o melhor era se desfazer da arma, afinal poderiam encontra-la um dia e o pior podia acontecer.
Vendeu a arma para João Pedro, seu compadre que morava no interior e se apaixonou pela arma. JP ficou com a arma algum tempo, mas logo a vendeu para o Celso que era advogado na sua cidade, mas este não ficou muito tempo com ela e então ela foi para as mãos do seu Manoel da padaria. Seu Manoel guardou aquela arma por muitos anos e muitos anos depois decidiu que estava na hora de vendê-la e então o fez para um cigano que na época passava pela cidade. O Cigano viajou para fora do estado, e nas negociações que iam e vinham ela ficou nas mãos de Marcos.
Dois anos depois o belo trinta e oito foi roubado da casa de Marcos. Foi num final de semana quando não tinha ninguém em casa. O ladrão a vendeu para Maroca, que decidiu assaltar a casa de um advogado. Era negocio fácil, não teria ninguém em casa, e ele sabia exatamente o que queria, as joias da esposa do advogado.
No dia em que planejou que faria o tal roubo, colocou a arma na cintura e se reuniu com Pitoco que era seu companheiro a muitos aos nos pequenos atos ilícitos que fariam, mas agora que tinham uma arma eles poderiam fazer algo maior porque estavam seguros.
No inicio o roubo estava saindo normalmente, mas quando estavam já saindo da casa do advogado de posse das joias o homem chegou com sua esposa e filho. Quando ambos se encontraram o advogado gritou, um pouco de susto, foi um grito meio automático pelo susto que estavam levando com os dois homens que saíam de sua casa por uma janela.
Para Maroca aquele grito não foi de susto ou de medo, mas de desafio, e ele agiu, o lindo trinta oito disparou três vezes e o advogado caiu no chão já desfalecido.
Maroca foi preso no outro dia. No mesmo momento em que ele dava entrada na cadeia, o caixão com o corpo do advogado repousava na sepultura, banhado pelas lágrimas de Francisco que não admitia como a violência desse mundo tinha levado o seu filho.
O mundo estava muito violento e então ele decidiu que era hora de se proteger. Francisco era um homem pacato, mas em volta de sua casa pelo menos dois ou três vizinhos já tinham sido assaltados e então viu que não podia confiar na segurança pública e precisava garantir a sua própria segurança.
O revolver calibre 38 era muito bonito, e ele depois que comprou legalmente, testou e guardou junto com duas cargas de bala. No inicio dos anos cuidava daquela arma, pois precisava estar preparado quando os larápios viessem e assim fazia todos os dias. Os anos foram se passando e junto com o tempo a certeza de que nada iria acontecer, e assim começava a se sentir mais seguro. Quando o filho era adolescente decidiu que o melhor era se desfazer da arma, afinal poderiam encontra-la um dia e o pior podia acontecer.
Vendeu a arma para João Pedro, seu compadre que morava no interior e se apaixonou pela arma. JP ficou com a arma algum tempo, mas logo a vendeu para o Celso que era advogado na sua cidade, mas este não ficou muito tempo com ela e então ela foi para as mãos do seu Manoel da padaria. Seu Manoel guardou aquela arma por muitos anos e muitos anos depois decidiu que estava na hora de vendê-la e então o fez para um cigano que na época passava pela cidade. O Cigano viajou para fora do estado, e nas negociações que iam e vinham ela ficou nas mãos de Marcos.
Dois anos depois o belo trinta e oito foi roubado da casa de Marcos. Foi num final de semana quando não tinha ninguém em casa. O ladrão a vendeu para Maroca, que decidiu assaltar a casa de um advogado. Era negocio fácil, não teria ninguém em casa, e ele sabia exatamente o que queria, as joias da esposa do advogado.
No dia em que planejou que faria o tal roubo, colocou a arma na cintura e se reuniu com Pitoco que era seu companheiro a muitos aos nos pequenos atos ilícitos que fariam, mas agora que tinham uma arma eles poderiam fazer algo maior porque estavam seguros.
No inicio o roubo estava saindo normalmente, mas quando estavam já saindo da casa do advogado de posse das joias o homem chegou com sua esposa e filho. Quando ambos se encontraram o advogado gritou, um pouco de susto, foi um grito meio automático pelo susto que estavam levando com os dois homens que saíam de sua casa por uma janela.
Para Maroca aquele grito não foi de susto ou de medo, mas de desafio, e ele agiu, o lindo trinta oito disparou três vezes e o advogado caiu no chão já desfalecido.
Maroca foi preso no outro dia. No mesmo momento em que ele dava entrada na cadeia, o caixão com o corpo do advogado repousava na sepultura, banhado pelas lágrimas de Francisco que não admitia como a violência desse mundo tinha levado o seu filho.