ERA UMA VEZ UMA MENININHA...
Em uma cidadezinha do interior, podia-se ver a alegria da mãe, de nome Rosângela, ao nascer uma menina linda, já que essa seria sua quinta criança, e a história não foi muito fácil.
A sua primeira gravidez, foi imatura, sem consequências, engravidou por recusar os conselhos de sua mãe, dai tinha apenas 14 anos e nasceu a menina que foi criada pela vó materna, claro sua mãe não saberia ter regras para ensinar uma menina, segundo a vó.
Fizeram um casamento para a Rosângela, tipo antigamente, onde os pais que ditam as regras e quem será o marido.
Houve com essa união dois filhos do sexo masculino, o primeiro de nome Eduardo, foi muito mimado pela mãe, isso geraria consequuencias futuras, e o segundo quando tinha 6 meses de vida, teria sua familia destruida com o assassinato de seu pai.
Eis as lágrimas de uma jovem viúva, que apesar de não amar seu conjuge, havia se acostumado ao cuidado de um companheiro responsável em um co vívio de mais de 5 anos.
Rosangela se sentiu insegura, e mesmo com uma casa própria deixada pelo falecido, ela foi morar com sua mãe.
Logo sentiu falta de carinho e se envolveu várias vezes com pessoas e que de alguma forma a magoaria.
Foi em uma dessas aventuras que se engravidou novamente, mais um menino. Mas agora nem pensão recebeu.
E tentou de novo um convívio, triste tentativa, nesta se apaixonou, ele uma pessoa difícil de conviver, deprimido nunca com bom humor, mas veio a gravidez e nasceu a Raquel, a mensionada no inicio, e num belo dia ela começou a dar os pequeno e primeiros passos. Linda lição, não queria deixar o conforto do colo de sua mãe, mas precisava aprender a se virar sozinha, precisava dar seus passos sem se apegar ao que estava acostumada, a proteção de sua mãe, ou outro, chorava quando tinha que ver alguém que gostava saindo de sua compania, mas a vida é assim temos que aprender a perder. A Raquel ainda é pequena, mas ensina os grandes e nem se apercebe da importância disso.
Esta eu tenho o prazer de conhecer, e minha homenagem fica registrada, Isabele muitos a chamam, mas eu a vejo como a Raquel, um exemplo que temos na Bíblia, a esposa preferida de Jacó, José foi seu primeiro filho e que infelizmente morreu no parto, dando à luz a Benjamin.
Raquel minha pequena, que bom que você nasceu, eu aprendo com seus passos, e seus olhos, quando você escolhe a quem deve ou não abraçar...te amo minha sobrinha linda, obrigada por existir, hoje sua mãe é uma outra pessoa, e você também ajudou a amoldá-la.
Agradeço a Deus por tanta experiencia diferente onde posso aprender indiretamente.